O governo de Lula tentou impor a prática do aborto até nove meses para toda a sociedade brasileira. Em um sinistro documento técnico, o Ministério da Saúde tentou aprovar o aborto de fetos com até nove meses de gestação. Fatos com nove meses são crianças vivas. Todos já presenciaram nascimentos prematuros de bebês com seis, sete, oito meses de gestação.
Não é por acaso que a maioria dos defensores do aborto concorda com o aborto legal até três meses quando há a formação de um feto — que é um ser humano com cabeça, tronco, membros e cérebro. Por pouco, impedido pela comoção popular, o governo quase autoriza o assassinato em massa de crianças vivas que poderiam nascer e ir direto para a morte. A pergunta que surge é: por que tamanha crueldade?
A chocante nota técnica era uma ordem que desrespeitava a legislação atual do Congresso Nacional, que permite o aborto em casos de estupro até três meses de gravidez. Em um tom surpreendentemente tolo e improvável, afirmava que fetos com até nove meses não sentiriam dor alguma.
Com três meses de gestação, já há um feto com cabeça, tronco, membros. Ou seja, um organismo vivo, uma criança em desenvolvimento, que sente fome, frio, calor, tem atividade cerebral, se sente viva e está viva. Dentro do útero materno, há um ser humano completo aos três meses de gestação. Interromper a gestação nesse momento já é considerado um crime no Brasil e na maioria dos países desenvolvidos por motivos biológicos claros: há um ser humano com atividade cerebral plena dentro do útero materno nesse estágio da gestação.
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Prolongar até os nove meses vai muito além do aborto. É um assassinato evidente e indiscutível de uma criança viva pronta para nascer. É aterrorizante, mas não surpreendente, que uma ordem desse tipo tenha saído do Ministério da Saúde. O aborto sempre foi tema não só do Partido dos Trabalhadores, mas de toda a esquerda global.
“Se uma mãe decide interromper a vida que depende de seu corpo, ela está interrompendo a vida de seu próprio filho”
Adrilles Jorge
O direito à autonomia do próprio corpo é um argumento usado por feministas. O ponto é que uma mãe com um filho em desenvolvimento dentro do seu corpo não é, obviamente, apenas o corpo da mãe. É o corpo dela e o de seu filho, que depende dela para se alimentar, se nutrir fisicamente, psicologicamente e afetivamente. São dois corpos, independentes e ao mesmo tempo fisicamente conectados, em que o corpo do filho depende do corpo da mãe. São duas vidas – paralelas, únicas e independentes, mas unidas durante todo o período de gestação. E se uma mãe decide interromper a vida que depende do seu corpo, ela está interrompendo a vida do seu próprio filho. Isso é um fato inegável.
Quando é permitido o aborto?
No Brasil, há três situações em que o aborto é legalmente autorizado:
– no caso de anencefalia, em que o feto não possui cérebro, de modo que a criança não terá consciência da realidade ao seu redor nem de si mesma;
– em caso de risco de vida para a mãe — seja por causa da concepção do filho ou não; e
– por último, em caso de estupro — a situação mais complexa.
Até os três meses, o aborto é legal pois ter um fruto de uma violência seria um fardo insuportável para a mãe. Entendível e aceitável, mas ainda assim trágico. Até três meses de gestação temos o que é conhecido como embrião. Um ser em desenvolvimento.sendo formado ainda. Ainda não há um embrião com cabeça, tronco e membros e massa encefálica. Mas ninguém sabe a partir de que momento as terminações nervosas de um embrião podem se transformar no primeiro esboço de uma vida cerebral de um ser ainda pouco desenvolvido, frágil. Encerrar a vida de um embrião, portanto, é também a possibilidade de encerrar a vida de um ser humano em desenvolvimento.
Agora, ampliar o direito de encerrar uma gravidez até os nove meses de gestação é eliminar de forma intencional a vida de um ser humano completo. A medida criminosa do governo petista sugere que qualquer mulher que afirme ter sido estuprada ou abusada — sem qualquer prova, apenas com base em sua palavra — poderia abortar e tirar a vida de seu filho.
Todo jovem, adolescente, mulher conhece hoje em dia dos métodos de se prevenir de uma gravidez
Adrilles Jorge
A questão que se coloca é: por que essa insistência na morte não apenas do lulopetismo, mas de toda a esquerda global? O aborto poderia e pode ser evitado pelo simples uso de métodos anticonceptivos. Desde preservativos até pílulas anticoncepcionais são disponibilizados gratuitamente em postos de saúde. Todo jovem, adolescente, mulher está ciente hoje em dia dos métodos de prevenção da gravidez, inclusive através da pílula do dia seguinte, que pode evitar uma gravidez indesejada resultante de violência. Nenhum desses métodos é abortivo.
O mais complexo é que todos sabiam que Lula, o PT e toda a esquerda brasileira eram e são a favor do aborto, conforme declarações de todos eles. No entanto, foi proibido de se falar durante a campanha eleitoral que elegeu Lula, devido à censura do Tribunal Superior Eleitoral. Lula defendeu em várias ocasiões o aborto, assim como todo seu partido. Ele mentiu deliberadamente durante a campanha para angariar votos de cristãos e pessoas preocupadas com a política de assassinato de bebês — algo que agora seu governo está revelando.
E quem confiou em Lula?
Quem acreditou em Lula e na Justiça Eleitoral, que proibiu a fala do óbvio, agora tem a consciência anulada. Não se enganem mais. A retirada da nota pelo governo diante dessa medida polêmica que permite a morte de crianças foi puramente estratégica. Essa nota não teria sido redigida sem o endosso dos dirigentes, tanto do Ministério da Saúde quanto do governo central.
“O único caminho de ressurreição é a luta contra o poder de censura e de morte da democracia, da liberdade e da preservação da vida de crianças do Brasil”
Adrilles Jorge
O aborto é uma política claramente pública do governo lulopetista. O escândalo de desconsiderar o Congresso é apenas um passo estratégico. Com auxílio do Judiciário, desconsiderando os poderes do Legislativo, o governo busca impor o que bem entender. A maioria dos ministros escolhidos pelo PT ao longo de 20 anos no poder demonstra ser favorável ao aborto.
Quem votou em Lula votou pela morte de crianças. Votou pelo desrespeito à tripartição dos poderes à revelia da lei. O único caminho de ressurreição é a luta contra o poder de censura e de morte da democracia, da liberdade e da preservação da vida das crianças do Brasil. O PT, com a ajuda dos que o ajudaram a retornar ao poder, é um aborto monstruoso da natureza.
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