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Texto convertido e aprimorado do idioma inglês, divulgado pela sede americana do Epoch Times.
Uma pesquisa recente envolvendo quase 14.000 indivíduos insinua que aerossóis nasais prontamente disponíveis são eficazes na diminuição do impacto de resfriados, influenza e outras enfermidades respiratórias.
Indícios mais recentes sugerem que o uso de “aerossóis nasais, ou atividade física e controle do estresse, poderia reduzir a duração da enfermidade respiratória”, afirmaram os autores em uma pesquisa, divulgada quinta-feira (11) no The Lancet Respiratory Medicine.
“Medidas eficazes, de baixo custo e não medicamentosas são necessárias para reduzir a carga de sintomas e o uso de antibióticos.”
O estudo foi coordenado por pesquisadores da Universidade de Southampton.
Névoas salinas impedem infecções
Os testes de pesquisa analisaram dois aerossóis nasais – Vicks First Defense, um aerossol com base gel, e Sterinase, um aerossol à base de solução salina – e constataram que ambos reduziram o período de enfermidade em cerca de 20%. Como resultado, os participantes da análise tiveram uma diminuição de 20 a 30% no tempo perdido no trabalho ou outras tarefas.
Os autores mencionaram que o fato de uma lavagem salina obter a mesma eficácia que um aerossol nasal com base em gel sugere que os benefícios observados provavelmente não eram devido aos componentes, mas sim à ação de limpar a nasofaringe, o que diminuiu a carga viral.
O estudo objetivou avaliar a eficácia dos aerossóis nasais, bem como da atividade física e do controle do estresse, comparados com outras formas de combate às enfermidades respiratórias. Os pesquisadores concluíram que essas medidas não apenas reduziram a duração das enfermidades, como também diminuíram a prescrição de antibióticos como tratamento.
“A significativa descoberta de uma diminuição na prescrição de antibióticos também é extremamente relevante na batalha contra a resistência aos antibióticos, uma das principais ameaças à saúde pública atual”, declarou o professor Paul Little, pesquisador de atenção primária da Universidade de Southampton, em um release à imprensa.
Little, o líder geral do teste, destacou que é especialmente crucial considerar os resultados durante os meses de inverno, quando há um incremento nas taxas de enfermidade.
“Dados esses resultados, nossa orientação, especialmente para os que correm maior risco de enfermidades ou que sofrem de enfermidades recorrentes, é que ao primeiro indício de tosse, dor de garganta, sintomas similares aos de um resfriado ou influenza, use um aerossol nasal para evitar que se desenvolva por completo, e faça uso preventivo dos aerossóis após exposição próxima a indivíduos enfermos”, recomendou Little.
A pulverização frequente obtém melhores efeitos
Lucy Yardley, professora de psicologia da saúde na Universidade de Bristol e naUma instituição de ensino de Southampton afirmou que a regularidade da utilização de sprays nasais tem um papel fundamental na luta contra as infecções.
“Nossa avaliação indica que os ganhos foram ainda maiores quando as pessoas usaram os sprays com maior frequência – recomendamos seis vezes ao dia ao primeiro indício de resfriado – no entanto, muitos participantes do estudo não seguiram essa recomendação com tanta assiduidade”, afirmou ela.
Ao entrarem no estudo, os participantes receberam a orientação de usar o spray seis vezes por dia, com duas borrifadas em cada narina, após possível exposição à infecção. Apesar disso, a maioria dos participantes não seguiu tal orientação e ainda assim obtiveram benefícios.
Um total de 13.799 adultos participaram do estudo, recrutados nos consultórios de 332 médicos de atenção primária no Reino Unido. Eles foram designados aleatoriamente para receber tratamento com um dos sprays ou para seguir um programa online que promove a prática de exercícios físicos e o gerenciamento do estresse. Outro grupo foi escolhido aleatoriamente para receber cuidados padrão, que consistiam em orientações breves sobre o tratamento da doença.
Os participantes que foram encorajados a praticar atividades físicas e a gerenciar o estresse, em vez de utilizar o spray, obtiveram apenas uma melhora de 5% no tempo de recuperação. Contudo, os pesquisadores ressaltaram em seu comunicado que “essa alternativa mais econômica pode ter um impacto substancial em termos populacionais, considerando a facilidade de disponibilizar orientações online para o público em geral”.
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