quarta-feira, 11 setembro, 2024
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    Alzheimer pode ser uma patologia autoimune, e não uma condição cerebral

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    Uma sequência de estudos recentes sugere que o conhecimento científico acerca da enfermidade de Alzheimer estaria equivocado — ou seja, o enfoque na teoria de que o acúmulo da proteína beta-amiloide seria o motivo da doença. Um dos primordiais estudos abordando a questão foi publicado em 2022, no periódico científico Science.

    Neste, pesquisadores da Universidade de Toronto indicam que o estudo principal sobre a beta-amiloide, divulgado em 2006, pode ter sido fundamentado em dados falsificados, e a aprovação do remédio aducanumab pela Food and Drug Administration (FDA, tipo de Anvisa dos Estados Unidos) para tratamento do Alzheimer, em 2021, utilizou dados incompletos e contraditórios.

    Alzheimer como patologia auto-imune

    Buscando novas perspectivas sobre a patologia, os pesquisadores canadenses decidiram aprofundar-se sobre a proteína beta-amiloide, estudando o tema por 30 anos. Com isso, teorizam que o Alzheimer não seria exatamente uma condição cerebral, mas sim autoimune — apesar de no cérebro.

    Conforme a análise, a proteína beta-amiloide seria uma molécula corriqueira do sistema imunológico cerebral, emergindo, por exemplo, quando há traumas cerebrais para atacar invasores em potencial.

    As moléculas de gordura que constituem tanto a membrana das bactérias quanto a das células cerebrais são bastante semelhantes, no entanto, e, devido à complexidade das beta-amiloides em distingui-las, acabariam atacando o alvo errôneo.

    Isso ocasionaria a perda progressiva das funções das células cerebrais, gerando a demência. Para tratar a enfermidade, então, uma abordagem distinta teria de ser realizada, buscando vias de regulação imune no cérebro, visto que remédios usados em outras patologias autoimunes, como artrite reumatoide, não agem com o Alzheimer.

    Outras teorias para o Alzheimer 

    Ainda segundo os cientistas, existem outras abordagens instigantes e inteiramente novas sobre a enfermidade, como uma equipe que considera ter encontrado sua origem nas microproteínas das mitocôndrias, fontes de energia das células. Outros sugerem que bactérias da boca seriam as responsáveis, ou uma regulação anormal de metais no cérebro, como zinco, cobre ou ferro.

    O que é relevante, ao cabo de tudo, é buscar soluções em outras localidades, sem desperdiçar energia cogitando que as beta-amiloides são anômalas ou problemáticas por si próprias, embora possam estar, involuntariamente, provendo o problema, ao final das contas.

    Fonte: Science, FDA, Current Alzheimer Research com informações de The Conversation

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