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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que 2 integrantes do Hamas entram em um kibutz –comunidade agrícola israelense– com fuzis. Nas imagens, os homens esperam a chegada de um carruagem até a ingresso do sítio e afaixam contra o motorista.
O kibutz de Be’eri tinha outras 100 pessoas que foram encontradas mortas.
ENTENDA O CONFLITO
Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas. Os 2 grupos reivindicam o território, que possui importantes marcos históricos e religiosos para ambas as etnias.
O Hamas ({sigla} arábico para “Movimento de Resistência Islâmica”) é a maior organização islâmica em procedimento na Palestina, de orientação sunita. Possui um braço político e presta serviços sociais ao povo palestino, que vive majoritariamente em áreas pobres e de infraestrutura precária, mas a organização é mais conhecida pelo seu braço armado, que luta pela soberania da Fita de Gaza.
O grupo assumiu o poder na região em 2007, depois de lucrar as eleições contra a organização política e militar Fatah, em 2006.
A região é palco para conflitos desde o século pretérito. Há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018, 2019 e 2021 entre Israel e Hamas, além da 1ª Guerra Mouro-Israelense (1948), a Crise de Suez (1956), Guerra dos 6 Dias (1967), 1ª Intifada (1987) e a 2ª Intifada (2000). Entenda mais cá.
Os atritos na região começaram depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeus (Israel), na intenção de fabricar um Estado judeu. No entanto, árabes recusaram a repartição, alegando terem ficado com as terras com menos recursos.
ATAQUE A ISRAEL
O Hamas, grupo radical islâmico de orientação sunita, realizou um que ataque surpresa a Israel no sábado (7.out). Israel declarou guerra contra o Hamas e começou uma série de ações de retaliação na Fita de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é governado pelo Hamas.
Os ataques do Hamas se concentram, até o momento, ao sul e ao núcleo de Israel. Caso o Hezbollah faça novas investidas na fronteira com o Líbano, um novo foco de combate pode se estabelecer ao setentrião de Israel.
O tenente-coronel israelense, Richard Hecht, afirmou que o país “olha para o Setentrião” e que espera que o Hezbollah “não cometa o erro de se juntar [ao Hamas]”.
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