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O desempenho do mercado nacional de soja foi positivo hoje. Especialistas da Safras & Mercado estimam cerca de 500 mil toneladas negociadas.
Os comerciantes estão agindo de forma agressiva, buscando por soja disponível. Os valores subiram em praticamente todo o território brasileiro, acompanhando as tendências de Chicago. Os produtores aproveitaram essa situação, colocando boas quantidades no mercado. A indústria aceitou adquirir a esses preços.
Confira os valores da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): aumentou de R$ 114 para R$ 117
- Região das Missões: subiu de R$ 113,50 para R$ 116
- Porto de Rio Grande: elevou-se de R$ 119,50 para R$ 122
- Cascavel (PR): teve valorização de R$ 110 para R$ 113,50
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 118 para R$ 121,50
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 105 para R$ 107
- Dourados (MS): passou de R$ 103,50 para R$ 105
- Rio Verde (GO): aumentou de R$ 103 para R$ 105
Mercado de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram hoje com preços mais altos.
No dia anterior à divulgação do relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os investidores buscaram ajustar suas posições, cobrindo posições vendidas.
O desempenho positivo das exportações americanas na semana e certa preocupação quanto ao desenvolvimento das plantações argentinas influenciaram a recuperação. A desvalorização do dólar em relação a outras moedas complementou o cenário favorável, aumentando a competitividade do produto americano.
É esperado que o Departamento revise sua estimativa para os estoques finais e a safra de soja em 2023/24 nos Estados Unidos. Analistas consultados por agências internacionais estimam os estoques americanos em 319 milhões de bushels em 2023/24. Em fevereiro, a previsão era de 315 milhões de bushels.
Quanto ao panorama global de oferta e demanda de soja, o mercado prevê estoques finais de 114,5 milhões de toneladas em 2023/24, em comparação com os 116 milhões de toneladas estimados em fevereiro.
Produção de soja no Brasil
Para a safra brasileira, estima-se que o número caia de 156 para 152,5 milhões de toneladas. Já para a Argentina, o mercado prevê um total de 50,2 milhões, acima dos 50 milhões indicados em fevereiro.
As exportações líquidas de soja dos Estados Unidos referentes à temporada 2023/24, que teve início em 1º de setembro, foram de 613.500 toneladas na semana encerrada em 29 de fevereiro.
Para a temporada 2024/25, foram mais 66 mil toneladas. Os analistas estimavam exportações entre 180 mil e 600 mil toneladas, somando as duas temporadas.
As importações de soja em grão pela China nos meses de janeiro e fevereiro totalizaram 13,04 milhões de toneladas, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o menor volume para o período em cinco anos, reflexo das margens de esmagamento mais baixas e da menor chegada de navios devido ao feriado do Ano Novo Lunar.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam em alta de 16,75 centavos de dólar, ou 1,56%, a US$ 11,66 1/4 por bushel. Já os contratos para julho foram cotados a US$ 11,76 por bushel, com ganho de 17,25 centavos ou 1,48%.
Nos subprodutos, os contratos para maio do farelo fecharam em alta de US$ 4,00 ou 1,21%, a US$ 334,40 por tonelada. O óleo teve os contratos com vencimento em maio fechando a 46,35 centavos de dólar, com ganho de 1,03 centavo ou 2,27%.
Taxa de câmbio
O dólar comercial encerrou o dia com desvalorização de 0,21%, sendo comercializado a R$ 4,9441 para venda e a R$ 4,9421 para compra. Durante o dia, a moeda dos Estados Unidos oscilou entre a mínima de R$ 4,9331 e a máxima de R$ 4,9462.
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