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O líder do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse, nesse segunda-feira, 4, que as Forças Armadas “tiveram um desempenho vergonhoso no TSE”, enquanto ele liderava aquele Tribunal.
Isso aconteceu porque, segundo Barroso, militares convidados para auxiliar na proteção das urnas eletrônicas foram influenciados por uma “má liderança” a levantar suspeitas infundadas sobre o processo.
Além disso, o líder do STF criticou a politização das Forças, “possivelmente, uma das coisas mais preocupantes para a democracia”.
“Desde 1988, as Forças Armadas tiveram um comportamento exemplar no Brasil, de não interferência, de cumprimento de suas missões constitucionais”, observou Barroso, durante uma palestra na PUC-SP. “Tenho a maior admiração por elas, no entanto, foram manipuladas e envolvidas na política por líderes ruins.”
Barroso critica populismos e destaca o de direita
Também no evento, criticou os “populismos autoritários” de esquerda e direita em todo o mundo.
Barroso comentou também que, apesar de existir nos dois espectros políticos, “os perigos” estão surgindo “com mais intensidade dos populismos de direita, com suas demonstrações de racismo, xenofobia, misoginia e antiambientalismo”.
“Uma característica do populismo autoritário de qualquer orientação é dividir a sociedade em ‘nós e eles’: ‘nós, o povo puro e conservador, e eles, as elites cosmopolitas progressistas e cosmopolitas’. Nada é pior do que dividir a sociedade em rótulos. A democracia é diversa.”
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