sábado, 5 outubro, 2024
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    Colaborador de Diniz elogia técnico do Fluminense e o compara a Cruyff

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    Estava previsto ser apenas mais um confronto da Série A2 do Torneio Paulista, porém se transformou no começo de uma parceria bem-sucedida. Na época colaborador do Novorizontino, Eduardo Barros enfrentava, em 2012, um incomum Atlético Sorocaba comandado por Fernando Diniz.

    Após esse embate, o treinador tricolor começou a receber visitas de seu futuro colega no Atlético Sorocaba, apresentados por um amigo em comum, e aos poucos, a admiração foi crescendo. A partir daí, a aproximação só aumentou.

    “O que me chamava a atenção era como ele conseguia ter uma abordagem de jogo tão posicional, não totalmente posicional, mas com tanta liberdade de movimentos. Como o seu goleiro tinha tanta confiança para realizar passes dentro de sua própria área e assumindo um risco que eu jamais havia visto alguém assumir?”, afirmou Eduardo ao ESPN.com.br antes do início da temporada de 2024.

    No ano seguinte, já longe do Atlético Sorocaba, Diniz recebeu seu primeiro convite para treinar o Audax-SP e convidou Eduardo para se juntar à sua equipe técnica. No entanto, na época, essa parceria não foi viabilizada. Os dois voltariam a se reencontrar em 2015, quando trabalhavam em clubes distintos, mas em Curitiba.

    “Neste momento, tivemos um novo contato que resultou em um novo convite de trabalho para 2016. Ele retornou para o seu terceiro Campeonato Paulista no Audax, pela Série A do Torneio Paulista. Foi a partir disso que ele me convidou para trabalhar com ele. Desta vez, sim, sem a negação da direção do Audax. Em 2016, tive a oportunidade de realizar meu primeiro trabalho com ele”, recordou.

    Juntos, pela primeira vez, ambos trabalharam no Audax e, em 2018, no Athletico-PR. O reencontro aconteceu somente em 2022, já no Fluminense. “Quando encerramos nossa parceria no Athletico, para mim, pareceu mais uma pausa do que um ponto final. Então, quando ele me convidou, aceitei. É uma honra poder trabalhar com ele. Tenho certeza que muitos profissionais dariam tudo para ter a oportunidade de desfrutar desse privilégio que tenho de ser este colaborador técnico dele”.

    Fernando Diniz ao lado de seu colaborador, Eduardo Barros Pedro Vilela/Getty ImagesDiniz como Johan Cruyff

    Além do Fluminense, a dupla também trabalhou em conjunto ao longo de 2023 na seleção brasileira de forma interina, sendo desligados juntos em janeiro. Na ocasião, Eduardo fez uma postagem exaltando Fernando em suas redes sociais, comparando-o até mesmo ao lendário Johan Cruyff. O colaborador explicou a analogia durante a entrevista, concedida antes do início da atual temporada.

    “Cruyff foi um dos jogadores símbolos daquela Holanda de Rinus Michels em 1974, que praticava o futebol total. Assistindo aos jogos daquela equipe, é possível perceber inúmeros movimentos fora do padrão de posição, com muito mais liberdade do que as equipes europeias costumam ter”, iniciou sua reflexão.

    “E as equipes de Fernando Diniz, desde a época do Atlético Sorocaba ou do Votorantim, apresentam uma liberdade de movimentos de seus jogadores que vai além do convencional em relação às posições, onde o ponta direita atua quase como um ponta direita, o meio-campista como um meio-campista, jogando de forma mais centralizada. O volante pode atuar à frente dos zagueiros ou entre os dois zagueiros, para participar de uma saída, ficando sempre atrás da jogada”, continuou.

    “Dessa forma, essa convenção estabelecida e repetida por vários treinadores e por mim quando eu não compreendia outro modelo de futebol, Fernando teve a habilidade de criar uma abordagem de jogo com premissas diferentes. Em que outro time você vê um camisa 10 dentro da grande área participando da saída? Este é um exemplo. Poderia citar vários, mas acredito que este seja um dos melhores exemplos para ilustrar o que quero dizer”, concluiu.

    que esta ilustração é adequado para interpretar”, acrescentou.

    Eduardo recordou também os comentários de Pep Guardiola sobre o futebol praticado pelo Fluminense, e os confirmou, reforçando sua analogia entre o seu colega e o holandês.

    “O potencial de transformação que o nosso futebol pode ter. Porque, como ressaltou o Guardiola, e aí não fui eu quem ressaltou, quem ressaltou foi o melhor técnico do futebol mundial, é isso que o Diniz traz. É a essência do futebol brasileiro. Ele disse isso nas entrevistas do Mundial. E se é isso é a essência do futebol brasileiro, e eu concordo com o Guardiola, penso que me permite afirmar que o Fernando Diniz está para o futebol brasileiro, enquanto técnico, como estrela esteve Cruyff para o futebol mundial”, indicou.

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    Desde 2012, o atual auxiliar tricolor presenciou diversas etapas da carreira de Fernando Diniz – assim como muitas das críticas recebidas pelo treinador. E a maneira como isso deve ser defendido é bem clara para Eduardo.

    “Na minha opinião, se defende com as suas convicções e as suas crenças. E eu acredito que o Diniz não defenderia ou não faria algo que ele não acredita. Ele tinha ou sempre teve muita clareza do trajeto que precisa ser percorrido. Isso não significa que você vai estar contrário às críticas ou que você não tenha aspectos do seu trabalho a serem aprimorados ao longo do tempo. As equipes, os jogadores e os treinadores, a imprensa, a torcida, os adversários, todos nós somos seres em evolução”, declarou.

    “Então, existe uma crença, uma convicção, um trajeto, que é aquele que ele acredita. A gente sabe que vão existir obstáculos neste caminho, e é através do trabalho, do acerto, do erro, da evolução, da sustentação das convicções e daquilo que você sabe o que veio fazer no mundo que uma hora você colhe o que você tanto plantou. Então, qualquer treinador começa sem nenhum título de grande relevância. Ninguém começa campeão”, continuou.

    “Todo mundo realiza o seu primeiro jogo de Campeonato Brasileiro. Todo mundo realiza o seu primeiro jogo internacional. Todo mundo disputa sua primeira final ou briga para disputar a sua primeira final. E ao longo da trajetória do Fernando Diniz, para mim, desde quando eu o vi em 2012, por aquilo que aquela equipe apresentava, que é muito mais que tática, para mim, eu tinha clareza que culminaria, em algum momento, num grande resultado. E resultado, efetivamente, é numa grande conquista”, concluiu.

    Fernando Diniz celebra qualificação do Fluminense à final da Mundial de Clubes Marcio Machado/Eurasia Sport Images/Getty ImagesOnde ver o Fluminense x LDU?Próximos jogos do Fluminense

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