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Ao ser submetida a testes na etapa III, a primeira vacina de RNA mensageiro “personalizada” para o melanoma, a forma mais fatal de carcinoma cutâneo, está sendo avaliada. Esssa fase antecede a análise final para a aprovação e o uso generalizado do imunizante.
Imunizante pode evitar a reincidência do carcinoma no futuro
- O imunizante chamado mRNA-4157 (V940), usa a mesma tecnologia presente nas vacinas mais recentes contra a Covid-19.
- A vacina auxilia o sistema de defesa do paciente a identificar e eliminar células cancerosas, evitando inclusive a recaída do carcinoma no futuro.
- Profissionais médicos do University College London Hospitals (UCLH) estão aplicando a vacina juntamente com outro medicamento, o pembrolizumab ou Keytruda, que também auxilia o sistema imunológico a atacar as células cancerosas.
- O tratamento ainda não está disponível fora dos estudos clínicos.
- O melanoma é o tipo mais fatal de carcinoma de pele.
- De acordo com o Instituto Vencer o Câncer, ele é responsável por 75% das mortes nesse contexto.
- Atinge cerca de 9 mil indivíduos no Brasil anualmente e mais de 130 mil pessoas no mundo.
Funcionamento da vacina
A vacina é denominada personalizada pois sua constituição é modificada para adequar-se a cada paciente. Ela é criada especificamente para corresponder à assinatura genética singular do próprio tumor, instruindo o corpo a produzir proteínas ou anticorpos que atacam os marcadores ou antígenos presentes exclusivamente nessas células cancerosas.
Uma pesquisa internacional conduzida no Reino Unido está recrutando entre 60 e 70 pacientes em oito clínicas nas cidades de Londres, Manchester, Edimburgo e Leeds. Os pacientes devem ter passado por cirurgia para a remoção de um melanoma de alto risco nas últimas 12 semanas para garantir o melhor desempenho.
Alguns deles receberão uma injeção simulada ou placebo no lugar da vacina. Entretanto, nenhum deles está ciente de qual dos tratamentos receberá.
Os dados do teste da fase II, divulgados em dezembro do ano passado, sugeriram que pacientes com melanomas graves e de alto risco que receberam a vacina em conjunto com a imunoterapia Keytruda tiveram quase a metade (49%) de chances de morrer ou ter uma recorrência do câncer após três anos, comparado àqueles que só receberam o medicamento.
Segundo especialistas, o imunizante também possui capacidade de tratar pacientes com outros tipos de câncer, como pulmão, bexiga e rim. Os efeitos colaterais relatados até o momento incluem fadiga e dor no braço no momento da aplicação da injeção. As informações são do G1.
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