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O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) enviou um documento no qual pede ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que a cobrança da dívida do Rio Grande do Sul com a União seja interrompida por dois anos. A solicitação é devido à situação de emergência climática enfrentada pelo Estado em decorrência das chuvas.
“Requisito a interrupção do débito do RS em decorrência dos recentes acontecimentos que impactaram a região”, afirmou Zucco. “As inundações e deslizamentos de terra causaram danos significativos à infraestrutura, à economia e, sobretudo, às vidas dos habitantes gaúchos.”
O legislador ressaltou que, dos 497 municípios do Estado, 445 foram afetados por essa “tragédia sem precedentes.” Pontuou que não há uma estimativa precisa do montante necessário para reerguer “tamanho cenário devastador” no RS.
“Poucos dias após o ocorrido, tornou-se evidente que estávamos diante de um fenômeno jamais testemunhado. Nosso Estado colapsou em todos os aspectos. Sendo assim, encaminhei ao Ministério da Fazenda uma proposta legislativa requerendo a paralisação do débito gaúcho com a União por dois anos”, explicou.
Além disso, Zucco, que também está atuando como voluntário no Estado, afirmou que será inviável quitar a dívida. “Pois simplesmente não teremos mais receitas, diversas atividades econômicas sucumbiram”, justificou.
O deputado ressaltou que a medida possibilitará que os recursos estaduais sejam priorizados “principalmente para atender às necessidades urgentes da população afetada”. Os recursos também poderão ser alocados na “reconstrução do Estado e na implementação de medidas preventivas visando evitar novos desastres.”
Suspensão da dívida do RS proporcionará “alívio” ao Estado
O deputado Luciano Zucco também destacou que a interrupção da dívida do RS por dois anos trará “somente um respiro”. Ressaltou que o dispêndio anual do governo estadual é de “aproximadamente R$ 3,5 bilhões com esses encargos.”<
“Trata-se de um débito total que se aproxima dos R$ 100 bilhões”, explicou. “Defendo inclusive que esse montante seja revisado. Sem isso, tornar-se-á impossível executar os projetos de infraestrutura necessários. Sem mencionar as obras estruturais de prevenção a novos eventos climáticos extremos.”
Zucco declarou que “quando os cidadãos retornarem aos lares” irão se deparar com a dura realidade das enchentes e constatar que “não há mais nada” devido às chuvas que impactam o Estado.
“Os pertences foram destruídos, os veículos tornaram-se inutilizáveis e os empregos desapareceram. A água levou tudo. Exceto nossos sonhos e a determinação de reerguer este Estado esplêndido, que tem contado com a solidariedade de todos os brasileiros.”
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