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O real superou o peso argentino em lista de desvalorização e ocupou a última posição entre as moedas de países emergentes em 2024. Por volta das 16h desta segunda-feira, 17, a moeda brasileira apresentou 10,5% de desvalorização em relação ao dólar dos Estados Unidos, enquanto a moeda do país vizinho registrou 10,4%.
A análise considera a moeda norte-americana como referência e avalia sua valorização em relação a outras moedas. No geral, as moedas dos emergentes Hungria (-5,776% em relação ao dólar), Chile (-5,738%), Colômbia (-5,876%), Indonésia (-5,676%), Coreia do Sul (-6,521%), Tailândia (-6,956%), México (-8,502%), Turquia (-10,12) e Argentina (-10,485) tiveram melhor desempenho que o Brasil (-10,54%).
No entanto, mais tarde, o real se recuperou e encerrou com 10,48% de desvalorização, empatando com a moeda argentina. Antes da mudança de cenário de ontem, a Argentina ocupava sozinha o último lugar do ranking.
A desvalorização do real
Juros dos Estados Unidos e “risco Brasil” justificam a desvalorização do real | Foto: Reprodução/Shutterstock
Conforme especialistas do mercado financeiro, o principal motivo da desvalorização do real em relação ao dólar são os altos juros nos Estados Unidos. Indicadores macroeconômicos dos EUA indicam que a economia local segue aquecida e que o Federal Reserve, o Banco Central americano, precisará manter os juros elevados por mais tempo.
Além disso, o fator “risco Brasil” contribui para a deterioração do real. Incertezas políticas, como conflitos com o presidente do Banco Central e mudanças na meta fiscal, aumentam o receio do mercado em relação à saúde das contas públicas e reforçam a percepção de que investir no Brasil é mais arriscado. Quanto maior o risco, o mercado cobra taxas mais elevadas para emprestar a um país.
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