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Depois de dois anos de decréscimo, a obrigação da Petrobras voltou a aumentar. Em 2023, o endividamento bruto da estatal foi de R$ 303 bilhões, montante 8% superior ao do ano anterior. As informações são provenientes do balanço financeiro da petrolífera, elaborado pela Elos Ayta Consultoria.
De acordo com o levantamento, o débito da Petrobras teve um acréscimo de R$ 22,3 bilhões, em valores absolutos.
Ações da Petrobras despencam
As ações da estatal registraram queda, nesta sexta-feira, 8, após o presidente da estatal, Jean Paul Prates, anunciar um corte de dividendos extraordinários. No final de fevereiro deste ano, Prates afirmou que a Petrobrás adotaria uma postura mais cautelosa quanto à remuneração aos acionistas.
“Os acionistas compreenderão”, afirmou Prates, na ocasião. “Eu seria mais conservador do que agressivo. Estamos no meio dessa grande decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição energética”.
Ações da Petrobrás desvalorizaram 10%, após divulgação de redução dos lucros no ano passado | Foto: Fernando Brazão/ Agência Brasil
Prates mencionou que a cautela é essencial, uma vez que a Petrobrás deverá ir ao mercado para efetuar aquisições visando acelerar sua transição energética. Segundo o executivo, metade da receita da companhia será proveniente de fontes eólicas, solares e combustíveis renováveis.
Nova maneira de distribuição de dividendos
A Petrobras divulgou que o pagamento de seus dividendos será de R$ 14,2 bilhões, com uma distribuição proposta de R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária em circulação.
A proposta ainda precisa ser aprovada em Assembleia-Geral Ordinária, marcada para o dia 25 de abril.
Conforme a gestão da empresa, a distribuição proposta está em conformidade com a nova Política de Remuneração aos Acionistas, aprovada em 28 de julho de 2023.
A Petrobras declarou ainda que a aprovação do dividendo é “coerente com a sustentabilidade financeira da companhia e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas”.
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