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A credibilidade dos fabris brasileiros teve uma queda expressiva em julho de 2024, conforme o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com informações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice baixou de 51,4 pontos em junho para 50,1 pontos em julho.
O valor é o mínimo registrado desde maio de 2023, quando atingiu 49,2 pontos.
A CNI relata nos dados que “a percepção dos empresários é que as situações atuais estão consideravelmente piores agora em comparação com os seis meses anteriores, especialmente para a economia brasileira”.
A mensuração da confiança do empresariado fabril pode ser um indicativo relevante para a economia — com uma redução na confiança resultando em menos investimentos e contratações no setor —, e consequentemente menos crescimento econômico em sucessão.
Como a confiança é quantificada?
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é formado por dois subíndices principais: o Índice de Situações Atuais e o Índice de Perspectivas. Ambos tiveram quedas em julho de 2024.
Entenda:
O Índice de Situações Atuais declinou de 46,2 pontos em junho para 44,4 pontos em julho.
Este índice reflete a avaliação dos fabris sobre a condição atual da economia e de suas próprias empresas. A avaliação das situações atuais da economia brasileira reduziu quatro pontos — trata-se de um declínio atípico para um único mês.
O Índice de Perspectivas diminuiu 1,1 ponto, chegando a 52,9 pontos. A medição reflete as expectativas para os próximos seis meses, e se divide em dois indicadores: a economia nacional e a própria empresa de um fabril avaliado nos dados da CNI.
A perspectiva em relação à economia brasileira teve uma queda de 2,9 pontos, enquanto a perspectiva sobre o desempenho das próprias empresas permaneceu relativamente positiva, com uma leve queda de 0,2 ponto.
A CNI se descreve em seu website como “a principal representante da indústria brasileira na defesa e na promoção de políticas públicas que favoreçam o empreendedorismo e a produção fabril”.
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