quarta-feira, 11 setembro, 2024
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    Dorival expõe seus pensamentos à ESPN e desabafa sobre controvérsia em pênaltis da seleção

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    O Brasil foi eliminado da Copa América no último sábado (6), após derrota nos pênaltis para o Uruguai, se despedindo do torneio ainda nas quartas de final. Depois de mais um resultado ruim da seleção verde e amarela, que passa por um dos momentos mais turbulentos em sua história, resta aos protagonistas da equipe encontrar algum tipo de justificativa.

    Um deles é Dorival Júnior. O treinador deu entrevista exclusiva ao F90 nesta segunda-feira (8) e defendeu seu grupo, afirmando que se trata de um começo de trabalho, com um time ainda em formação.

    “Não tomaria nenhuma atitude diferente, confio muito nesse grupo, na minha equipe técnica, toda a diretoria empenhada em fazermos o melhor. Tivemos uma organização quase impecável em tudo, desde a nossa chegada nos Estados Unidos, todas as condições foram dadas. Jogadores fizeram treinamentos de alto nível. Geramos uma expectativa bem alta em relação ao que poderíamos apresentar. Tivemos aspectos positivos, oscilamos nas partidas, algo natural, não podemos esquecer que é uma equipe sendo formada, que vive um momento totalmente diferente das demais com quem atuamos, que têm trabalhos mais longos. É uma realidade. O futebol está muito equilibrado, temos acompanhado os resultados de Copa América e Eurocopa onde as surpresas não existem mais, são realidades. Dentro do nosso continente, a nossa posição na classificação à Copa do Mundo é preocupante. Foi um momento difícil, mas saímos de uma Copa América com uma equipe começando a se conhecer mais como grupo. Finalizamos essa última partida com garotos de 17 e 19 jogando juntos. Todos pediam mudanças, para que alterássemos o padrão da equipe, mas essas alterações precisam de tempo. Não há magia no futebol. Portanto, nós temos que ter todo o cuidado possível. É uma geração que promete muito. Esse momento é muito difícil, contudo revertmos um quadro que vinha ocorrendo com a seleção, de algumas derrotas consecutivas; tivemos jogos disputados, as equipes sentiram o peso da seleção e, em breve, com mais organização, equilíbrio, entrosamento, entre os componentes desse grupo, ou modificados em outras situações, podem nos dar outro resultado.”

    Copa América foi o primeiro torneio de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira Getty ImagesRelacionado

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    O técnico também foi questionado sobre uma situação que chamou bastante atenção pouco tempo antes da eliminação. Antes da disputa por pênaltis, Dorival parecia estar fora da roda de jogadores, que conversavam para fazer os últimos ajustes para a decisão. Ele pediu respeito, negou veementemente os boatos de “falta de comando” e citou até mesmo uma “covardia”.

    “Em primeiro lugar, lamentar que as pessoas avaliem uma foto, colocação, gesto, atitude. Eu só peço que exista um respeito, a todos os profissionais. Eu sempre entendi que jornalismo tem que ouvir os dois lados. Fui pego totalmente de surpresa, porque nem sequer havia sabido. Eu, como atleta, já participei de algumas decisões, como no campeonato de 88, em pênaltis, eu sempre ficava um pouco afastado, com o grupo, via aquele movimento inicial, porque eu havia treinado para bater pênalti e queria estar concentrado para o que eu faria e tranquilo para executar da melhor forma. Eu nunca participei de rodinhas porque não quero incomodar jogadores em momentos como esse. Caso eu sinta que o grupo esteja muito nervoso ou muito tranquilo, é natural que eu tenha que interferir, não foi o caso. Estava procurando o próprio Alisson para ter uma conversa mais detalhada com ele, o quarto árbitro havia me chamado um pouco distante da roda, pedindo para que fizesse o corte de um atleta, já que o Uruguai havia perdido um jogador por expulsão, que ele não deveria fazer parte. Não sabia o número do Arana, para cortá-lo,então estava procurando para visualizar o número dele somente. Não participo de rodas, nunca realizei isso, nem em agremiações, desejo que o atleta se sinta à vontade e recorde o que ele realizou. Que estejam serenos, focados e executem o que executaram em treino. Nós estávamos treinando frequentemente, cometíamos faltas com regularidade, todos reclamavam que não tínhamos batedores de falta, agora temos, pois realizamos muito esforço nesses 30 dias de cobranças de falta. Infelizmente as manifestações de posições, todas as observações que foram feitas, maliciosas, levianas, sem sentido algum e, o principal, sem conhecer o outro lado da história. Lamento bastante por tudo isso, não são dignos de profissionais à altura do que possuímos. Nos respeitem deste lado, pois em todos os momentos, de todos vocês, eu nunca me manifestei publicamente. Nesse caso, foram levianos ao extremo e até utilizaram de certa covardia. Lamento, entretanto passo por cima e olho adiante para evoluir para as eliminatórias.”

    Agora fora da Copa América, o Brasil volta suas atenções às Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Os próximos dois compromissos do time canarinho serão contra Equador, em casa, e Paraguai, fora, nos dias 5 e 10 de setembro, respectivamente.

    Os dois confrontos são decisivos, visto que os equatorianos estão logo acima do Brasil na tabela, enquanto os paraguaios aparecem uma posição abaixo.

    Próximos duelos do Brasil:

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