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Em referência ao Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), o líder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um almoço com a primeira-dama Janja da Silva, ministras e diversas mulheres de seu governo, em um restaurante na região central de Brasília.
Durante o evento, ele afirmou que “os direitos e liberdades conquistados pelas mulheres foram resultados de lutas de classe e não concessões dos governantes”. “A nossa liberdade, o nosso bem-estar, conquistamos nós mesmas, ninguém nos concede”, declarou.
“Nunca estejam satisfeitas com o que já alcançaram. O que já conquistaram é louvável, devemos reconhecer. Mas é algo que nos motiva a querer mais, nos instiga a exigir um pouco mais. E vocês sabem que o sucesso da participação na vida política, no mercado de trabalho, na vida cultural das mulheres não é um favor do governo, deve ser conquistado por vocês mesmas”, acrescentou.
Lula também ressaltou que os homens também devem assumir atividades geralmente consideradas “femininas”, “mesmo que pela lei seja tudo igual”.
“No dia a dia, as mulheres já aprenderam a sair para o mundo, já aprenderam a trabalhar, já foram para o mercado de trabalho, mas nós homens não aprendemos a ir para a cozinha, não aprendemos a lavar a roupa que as mulheres lavam, a cuidar das crianças que elas cuidam. Então, ainda não compartilhamos daquilo que diz respeito à nossa parceria”, disse.
O governo federal lançou um conjunto de políticas para mulheres, com medidas que incluem inaugurações de casas da Mulher Brasileira e centros de referência, investimento em tornozeleiras eletrônicas para agressores e programa de inserção de mulheres jovens no mercado de trabalho.
As iniciativas governamentais voltadas às mulheres terão um custo aproximado de R$ 57,5 milhões. O objetivo, segundo a Presidência, é reforçar o enfrentamento a violências – físicas, morais e políticas – e ampliar ações para promoção da independência econômica e da presença das mulheres em espaços de poder.
Uma das medidas do governo será o Brasil sem Misoginia para fortalecer o empreendedorismo feminino. O Ministério das Mulheres firmará um Acordo de Cooperação Técnica com os Correios com o intuito de promover campanhas de interesse público sobre o combate à misoginia para o público interno e externo da empresa, além de oferecer capacitação sobre o tema do combate às violências contra as mulheres.
O Ministério das Mulheres destinará R$ 10 milhões para apoiar os estados na aquisição de tornozeleiras eletrônicas. A iniciativa ocorre no âmbito da Lei Maria da Penha e visa proteger as mulheres de seus agressores. O montante se soma aos R$ 3,9 milhões já liberados, através de edital, para nove estados: Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Acre, Bahia, Tocantins, Amazonas, Sergipe e Alagoas.
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