[ad_1]
O Grupo Fresh apresentou na sexta-feira 16 uma denúncia criminal na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela promessa de aumentar as doações para a agência da ONU acusada de auxiliar o Hamas.
Doze colaboradores da Auxílio aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) foram acusados por Israel de estarem envolvidos no atentado terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em 1,2 mil óbitos. Tal acontecimento levou a uma suspensão do financiamento internacional, demissões e início de uma investigação interna na UNRWA.
Na denúncia, o Fresh argumenta que Lula “incorreu na prática do crime de terrorismo por oferecer, solicitar e investir para a obtenção de recurso financeiro, com a finalidade de financiar entidade”.
Segundo o presidente do partido, Eduardo Ribeiro, a decisão de Lula é muito perigosa especialmente após as revelações sobre as conexões da UNRWA com o Hamas.
No documento, o partido afirma ainda que “embora o Brasil ainda não tenha formalizado a declaração de que o Hamas é uma organização criminosa terrorista, não existe impedimento para que assim os órgãos de persecução penal e o próprio Poder Judiciário possam o considerar”.
Lula anuncia recursos para agência acusada de auxiliar o Hamas
Apesar de solicitar que as acusações contra os colaboradores da agência fossem devidamente investigadas, Lula ressaltou que o fato não pode “paralisar” a UNRWA. “Meu governo fará aporte adicional de recursos para a agência”, afirmou o petista durante uma visita à Embaixada da Palestina em Brasília, na quinta-feira 8.
O valor adicional a ser transferido ainda não foi divulgado. A UNRWA depende de doações, sendo cerca de 95% de seu orçamento provenientes de transferências de outros países. Em 2022, o Brasil enviou US$ 75 mil, enquanto os maiores doadores foram os países membros da União Europeia (US$ 520 milhões) e os Estados Unidos (US$ 344 milhões).
[ad_2]