sábado, 14 setembro, 2024
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    HIV: remédio inovador deve custar pouco; saiba em qual valor

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    No dia 17 da última semana, o Olhar Digital divulgou uma matéria sobre o lenacapavir, novo fármaco contra o HIV que pode ser considerado inovador. Agora, possuímos uma estimativa de quanto ele poderá ser comerciado.

    No momento atual, o custo previsto para o primeiro ano é de US$ 42,25 mil (R$ 236,06 mil, baseado na conversão direta). No entanto, o valor anual poderá ser muito menor ao redor do mundo: apenas US$ 40 (R$ 223,49), de acordo com pesquisas realizadas.

    Futuro remédio contra HIV pode custar significativamente menos em comparação ao valor vigente

    • A pesquisa foi apresentada nessa terça-feira (23) durante a 25ª Conferência Internacional sobre Aids, em Munique (Alemanha);
    • O custo proposto é o mínimo necessário para que a Gilead, importante empresa farmacêutica dos Estados Unidos responsável pelo fármaco (com a marca Sunlenca), obtenha lucro de 30% em cada venda. Esse cálculo se baseia nos custos envolvidos com os ingredientes e a produção do medicamento;
    • Especialistas indicam que, num futuro distante, aproximadamente 60 milhões de indivíduos provavelmente deverão ingerir o lenacapavir de maneira preventiva, o que resultará em uma significativa redução nos níveis de HIV, conforme detalhou o The Guardian.
    Fachada da Gilead no Vale do Silício
    Gilead afirmou ser “cedo demais” para fixar os valores do medicamento destinado ao tratamento (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

    O Dr. Andrew Hill, da Universidade de Liverpool (Inglaterra) e líder do estudo, celebrou a inovação. “Possuímos uma injeção que poderia ser administrada a cada seis meses, evitando a contratação do HIV. Essa é a abordagem mais próxima de uma vacina contra o HIV que já tivemos.”

    Grupos ativistas solicitam que a Gilead conceda a licença para o fármaco de forma genérica por meio do Medicines Patent Pool, apoio garantido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em países com renda baixa e média, os quais representam 95% das infecções por HIV no globo terrestre.

    Até o momento, a empresa farmacêutica julgava ser “prematuro” precificar o lenacapavir para fins preventivos (atualmente, ele é utilizado para tratamento), por estar aguardando os resultados dos testes clínicos e os registros regulatórios. Entretanto, prometeu uma “estratégia para viabilizar um amplo e sustentável acesso global”.

    Incluindo, de forma específica, a “distribuição da Gilead nos países onde há maior urgência, até que os parceiros de licenciamento voluntário possam oferecer versões de qualidade elevada e de baixo custo do lenacapavir”, bem como um programa de licenciamento voluntário para os “países com elevada incidência e recursos limitados”. A empresa de medicamentos informou que a seleção dos países está em andamento.

    No entanto, os grupos ativistas reforçam a importância de que todos os países com uma renda elevada, incluindo aqueles de renda média alta (como o Brasil), tenham acesso ao modelo genérico de baixo custo do novo remédio.

    Eles afirmam, também, que seleções comparáveis de países, realizadas no passado, não consideraram nações onde a epidemia de HIV estava se propagando de maneira mais acelerada.

    Por seu turno, Hill mencionou que os testes realizados nos países com renda baixa e média fortaleceram o argumento em favor do acesso ao medicamento em todos os continentes, e citou aProtocolo de Helsinque referente a moralidade médica. Dentre outras orientações, ela determina que os testes devem ser conduzidos somente em grupos que possam verdadeiramente ser beneficiados por seus desfechos.

    Vários fármacos ao fundo, com uma agulha injetada em um medicamento à frente, no qual se lê
    Militantes advogam que lenacapavir deve ser distribuído, de modo genérico, para o mundo inteiro (Imagem: Kitsawet Saethao/Shutterstock)

    Não é demais afirmar que alcançar a meta de 2030 de erradicar novas transmissões de HIV é dependente de a Gilead assegurar que as pessoas no sul global tenham acesso equitativo ao lenacapavir.

    Joyce Ouma, diretora sênior de programas da Y+ Global, em entrevista ao The Guardian



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