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A determinação da Petrobras de não distribuir dividendos extraordinários, anunciada na última quinta-feira, 7, foi resultado de uma intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conforme a agência Reuters, Lula deseja que a Petrobras utilize os lucros obtidos em 2023 para ampliar os investimentos, em vez de remunerar os acionistas.
A deliberação teria sido feita durante um encontro nesta semana com o presidente da companhia, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A escolha desagradou à proposta da diretoria executiva, da qual Prates é membro, que defendeu a distribuição de 50% do montante possível de dividendos extraordinários.
A maioria do Conselho de Administração optou por destinar o valor para uma reserva estatutária de remuneração de capital.
A decisão foi tomada com base nos votos dos conselheiros que representam a União.
O governo almeja que a Petrobras possa usar a reserva estatutária para os investimentos. No entanto, será preciso alterar a norma que rege o uso desses recursos.
Prates foi voto derrotado no Conselho da Petrobras
Prates afirmou nesta sexta-feira, 8, que se manifestou a favor da distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras, mas acabou sendo voto derrotado.
“Eu, como presidente, me abstenho de votar, pois não faria diferença no resultado, e acompanhei o voto da minha equipe diretiva, que propôs 50%/50%, essa foi nossa sugestão inicial”, afirmou Prates.
Conforme o presidente da Petrobras, os conselheiros que representam os acionistas minoritários votaram pela distribuição de 100% dos dividendos.
Papéis da Petrobras caem mais de 10% na Bolsa de Valores
Os ativos da estatal petrolífera registram forte queda na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Ao longo do pregão, as ações chegaram a cair mais de 11%, resultando em uma perda aproximada de R$ 70 bilhões em valor de mercado da Petrobras.
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