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A situação impossibilita a coleta do leite, impactando o fornecimento das fábricas. “Inúmeras propriedades estão alagadas e inacessíveis, o que acarreta na não coleta do leite”, explica Tang. “Isso gera um impacto em cascata, pois as fábricas ficam sem a matéria-prima para processar e, consequentemente, não possuem recipientes para o reduzido volume de leite que chega.”
O líder também menciona que as propriedades estão ficando sem combustível e alimentação para as vacas.
“Tenho conhecimento de propriedades, com grande quantidade de vacas, que estão ordenhando somente uma vez por dia devido à escassez de combustível. Elas não conseguem buscar mais e estão alimentando os geradores com esse combustível. Alguns produtores estão percorrendo distâncias à pé, adquirindo óleo em pequenas quantidades, na medida do possível. Temos informações de uma considerável redução na quantidade de ração para os animais, já que faltará o insumo em alguns estabelecimentos”, relata.
Diante do quadro caótico, Tang solicita ajuda imediata para a população afetada.
“Realmente é muito complexo e estamos aguardando que as chuvas diminuam para que as estradas possam ser desobstruídas, ao menos para permitir a chegada de alimento, bem como de recipientes para a indústria, e assim satisfazer o consumidor. A situação evoluiu de uma inundação para uma crise generalizada”, avalia.
O Rio Grande do Sul é o terceiro principal produtor de leite do Brasil, contribuindo com aproximadamente 12,1% da produção (em média 4,2 bilhões de litros no triênio 2020-2022).
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