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O Itaú BBA divulgou na sexta-feira (12) projeções econômicas para 2024 e 2025, apresentando previsões que enfatizam o baixo crescimento do PIB, a estabilidade da inflação e ajustes na taxa de desemprego. Estas estimativas podem ter repercussões na economia interna e na vida dos brasileiros, abarcando desde a estabilidade de preços até as oportunidades de emprego.
Crescimento do PIB e atividade econômica
O relatório prevê um crescimento real do PIB brasileiro em 2,3% para 2024 e 1,8% em 2025. Mesmo representando um decréscimo em comparação com anos anteriores, indicam uma economia ainda em crescimento, porém em ritmo moderado.
Para a população, um crescimento econômico mais pausado pode significar menos oportunidades de emprego e renda. Empreendedores e empresas podem enfrentar obstáculos adicionais para ampliar seus negócios, impactando diretamente a geração de novos empregos e investimentos em infraestrutura.
Inflação e poder de compra
A inflação, mensurada pelo IPCA, está estimada para se estabilizar em 4,0% em 2024 e cair para 3,5% em 2025. Essa estabilidade nos preços pode trazer alívio para os consumidores, mantendo o poder de compra mais equilibrado e reduzindo a pressão sobre os custos de bens essenciais.
Para os brasileiros, uma inflação controlada significa que os salários terão maior poder de compra, permitindo um melhor planejamento financeiro pessoal. Famílias poderão manter seu padrão de vida com menos variações nos preços de produtos e serviços.
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego média anual está prevista para diminuir de 8,0% em 2024 para 7,9% em 2025. Essa leve redução indica uma recuperação gradual do mercado de trabalho, porém ainda distante dos níveis ideais para uma economia plenamente saudável.
A redução no desemprego pode se traduzir em mais vagas no mercado de trabalho e maior segurança para os trabalhadores. No entanto, o ritmo lento dessa queda pode significar que muitos ainda irão enfrentar dificuldades para encontrar empregos estáveis e bem remunerados.
Taxa de juros e crédito
A taxa Selic, que impacta diretamente os juros cobrados em empréstimos e financiamentos, está prevista para encerrar 2024 em 10,50% e 2025 em 9,75%. Essa trajetória de redução gradual sugere uma tentativa de promover a economia por meio de condições de crédito mais favoráveis.
Para consumidores e empresários, taxas de juros mais baixas podem facilitar o acesso ao crédito, incentivando o consumo e os investimentos. Isso pode beneficiar a aquisição de imóveis, veículos e outros bens de maior valor, além de facilitar o financiamento de novos projetos empresariais.
Dívida pública
A dívida pública bruta está projetada para aumentar, passando de 77,8% do PIB em 2024 para 81,3% do PIB em 2025. Este aumento na dívida pode restringir a capacidade do governo de investir em programas sociais e infraestrutura.
Para a população, uma dívida pública elevada pode significar menos recursos disponíveis para investimentos em saúde, educação e transporte, afetando a qualidade de vida e os serviços públicos oferecidos.
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