quarta-feira, 9 outubro, 2024
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    Lula é alvo de reprovações por abordar futebol ao chegar no Rio Grande do Sul

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    O presidente Lula (PT) tornou-se objeto de críticas nas redes sociais por mencionar futebol ao desembarcar no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (3). O estado enfrenta uma calamidade decorrente das intensas chuvas dos últimos dias.

    Segundo informações divulgadas pela Defesa Civil e prefeituras, já foram registradas 32 mortes no estado. Outras 74 pessoas permanecem desaparecidas. Além disso, há 7.165 indivíduos em abrigos, 17.087 desalojados e 56 feridos em 235 municípios afetados.

    Lula esteve no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira para se reunir com o governador, Eduardo Leite (PSDB), que vinha fazendo cobranças públicas ao presidente nas redes sociais.

    Ao responder à imprensa após desembarcar, Lula afirmou aos jornalistas que está “torcendo pelo Grêmio e pelo Internacional”, em alusão aos dois principais clubes do estado. O momento foi capturado em vídeo que viralizou nas redes sociais.

    Ao abordar o assunto, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) qualificou a declaração do partidário como “surreal”.

    “Isso vai além de quem apoia ou não o Lula, de quem é de direita, de quem é Bolsonaro. Isso é a atitude mais inaceitável que o Lula já tomou, talvez, nos últimos anos. Basicamente, pessoas estão morrendo desesperadamente no Rio Grande do Sul e quando o sujeito chega ao local, ele diz isso”, afirmou o deputado em suas redes sociais.

    “No meio da maior tragédia do Rio Grande do Sul, Lula, de passagem pelo estado, manifesta sua preocupação com o Inter e o Grêmio. O povo gaúcho, indubitavelmente, não merece tamanha falta de consideração por parte do presidente. Opa, é o Lula, nenhuma surpresa. Quanta desgraça”, comentou a deputada Bia Kicis (PL-SP).

    Além de parlamentares, diversos perfis das redes sociais estão replicando as reprovações ao presidente devido à sua declaração.

    Ao abordar a tragédia no RS, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, categorizou a situação como a “pior catástrofe meteorológica da história” do estado.



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