[ad_1]
Dentro de um registro sonoro atribuído ao congressista federal Zé Trovão (PL-SC), o legislador aparece tecendo críticas à administração de sua agremiação e chega a mencionar que “transferiram o Partido Liberal para o demônio”.
A gravação foi adquirida pelo jornal Metrópoles e teria sido registrado durante a realização de uma reunião privativa entre o deputado e membros de sua equipe.
Conforme o Metrópoles, alguns estiveram presentes fisicamente e outros por meio de videoconferência. O encontro teria ocorrido em 31 de julho de 2023.
“Nós possuímos um Partido Liberal completamente dividido no estado. Nós não teremos suporte eleitoral no PL. Nós não teremos vereadores no PL, não teremos prefeitos no PL, não teremos nada disso, porque transferiram o PL para o demônio e está feito. Acabou”, cita um trecho da gravação.
“Mesmo na nossa urbe, Joinville, que deveria ter nosso candidato, que é o Lima, não vai ocorrer. Não irão apoiar o Lima para ser prefeito, porque eles não querem gerar uma instabilidade com o [atual prefeito] Adriano [Silva], pois acreditam que a reeleição do Adriano está assegurada”, segue.
Em outro momento, o legislador expressa sua esperança de que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe a legenda e se filie ao partido Novo. Segundo o deputado, o Novo é o “único partido que não se corrompeu”.
Apesar das críticas ao PL, Zé Trovão não responsabiliza o presidente da agremiação, Valdemar Costa Neto, pela condução do partido.
“Meu desejo é que Bolsonaro abandonasse esse maldito PL e aderisse ao Novo. Acredito que é o único partido que não se deixou corromper. Os demais estão todos fragmentados. Não é culpa de Valdemar [Costa Neto, presidente da agremiação]. Valdemar é político. Ele não pode, de maneira alguma, perder o partido do tamanho que tem hoje. Se ele tiver que fazer acordo com o demônio, ele fará. Contudo, eu não compactuo com esse tipo de política”, declarou o deputado em outro momento.
Zé Trovão também critica a atuação do partido em outras localidades e declara que não destinará “um centavo para prefeitura que está sob controle de político esquerdista desalinhado”.
O deputado mencionou que seu gabinete deveria escolher com cuidado as localidades para as quais seriam destinadas verbas parlamentares.
“Nós precisamos ser muito cuidadosos agora para não auxiliar esse desgraçado desses esquerdistas a se reelegerem. Este é um ano muito desafiador para nós, para a destinação de verbas. Porque precisaremos jogar estrategicamente para colocar as verbas nas mãos daqueles que estão do nosso lado, no mínimo. Compreende? Para que no próximo pleito não fiquem difamando meu nome. Você entendeu? Isso será uma briga de interesses intensa”, disse.
A Gazeta do Povo entrou em contato com o gabinete do legislador e aguarda resposta.
[ad_2]