quarta-feira, 11 setembro, 2024
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    No dia 25 de fevereiro convoca a população para desafiar o governo autoritário sob a máscara da democracia

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    Chega em um momento um pouco tardio, porém não inadequado, o apelo de Bolsonaro para que cidadãos se reúnam na Avenida Paulista em defesa de uma autêntica democracia. Já faz algum tempo que indivíduos vêm sendo detidos, silenciados, arrastados e arruinados por um governo autoritário disfarçado de democracia sem participação popular. Bolsonaro, atualmente, é apenas um detalhe adicional e sua eventual prisão é somente uma questão de tempo, a menos que ocorra um acontecimento excepcional. Contudo, combater uma tirania nunca é tarde. Aliás, a luta contra a opressão, em todas as esferas da vida humana – a opressão de um ditador, de um parceiro abusivo, de um juiz implacável, de impostos exorbitantes ou mesmo de uma ditadura flagrante – consiste essencialmente na luta contra o mal.

    O mal é sempre autoritário e busca suprimir a liberdade alheia, escravizando corpos e mentes de forma privada, íntima, sutil ou pública e evidente. A ditadura brasileira é a pior possível, pois se disfarça de uma democracia sem participação popular. Lula não consegue mobilizar ninguém nas ruas. Seus eleitores parecem residir dentro das urnas eletrônicas que o elegeram. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não se expõem às ruas por uma razão relevante. Contudo, exercem um poder sem precedentes na história da República, censurando, detendo e arruinando financeiramente quem quer que seja, desde que tenha feito alguma crítica aos seus egos togados, que confundem com a instituição da democracia.

    Bolsonaro está prestes a ser preso. Uma crônica de uma morte anunciada desde que se indisponibilizou com o STF por conta daquilo que ele rotula como parcialidade da Suprema Corte. Bem, você, caro leitor, pode discordar do presidente, acusado de ser um ditador e golpista em potencial por seus oponentes, que hoje praticam, democraticamente, segundo eles, perseguições, prisões e censuras típicas de uma ditadura para defender a legítima eleição de um condenado por corrupção, que foi libertado por questões jurídicas controversas.

    Portanto, Bolsonaro convocou as pessoas para irem às ruas no dia 25 de janeiro, a fim de se defenderem e protegerem o Estado Democrático de Direito da acusação infundada de golpe, baseada em declarações editadas, documentos distorcidos e toda sorte de manipulações. Pediu que ninguém levasse cartazes contra quem quer que fosse. O motivo é simples: qualquer crítica a um dos ministros da Suprema Corte, ou qualquer faixa pedindo uma reforma democrática, tem sido interpretada como um ato golpista, discurso de ódio, ou fake news – todos esses crimes de opinião que até ontem eram características normais de uma democracia e hoje resultam na prisão de quem os comete. Bolsonaro está correto em pedir moderação à população brasileira. É uma forma de proteger as pessoas da injustiça evidente que assola o país. Apenas alguns “iluministros” têm o privilégio de criticar.

    A intenção é criar um retrato do contraste entre uma democracia sem participação popular aparente, que apoia os abusos do STF e do próprio governo Lula, e as centenas de milhares de pessoas que apoiam o ex-presidente. A ideia é demonstrar ao Brasil que há uma ditadura não oficial no país que vem tentando e conseguindo destruir a direita brasileira. As pessoas têm sido acuadas, silenciadas, presas e até mortas, como é o caso de Cleriston Pereira da Cunha, morto na prisão devido à negligência de uma Justiça que o aprisionou sem julgamento e o deixou morrer de inanição. Quase nada disso é noticiado pela mídia tradicional. O cidadão comum vive anestesiado por uma infinidade de notícias falsas sobre a realidade nacional, ou vive com medo de se levantar e se insurgir contra ditadores.

    Portanto, Bolsonaro deseja apenas fazer um retrato do tamanho do seu apoio e da dimensão da ditadura. No entanto, sem nomear os “ditadores”, será que isso funcionará? Será que a tal fotografia vai ser eficaz para levar os políticos a agir contra um estado ditatorial, ou esse mesmo estado ditatorial vai se rebelar contra centenas de milhares de pessoas?

    Nas vias? Respondo: isso já aconteceu. Nos últimos 7 de setembro, milhões de indivíduos saíram às ruas em manifestação contra o governo opressor e esse mesmo governo opressor — sempre com o auxílio da rede Globo e da mídia convencional — afirmou que eram milhões de golpistas. Não seria um fato aterrorizante para uma governante que já prendeu milhares começar a prender milhões. Não se manifestar sobre o que está acontecendo, não se posicionar contra o ditador, não mencionar o nome do ditador é uma estratégia eficaz? Estado democrático de Direito virou sinônimo de nada no Brasil onde o mais tirano dos carrascos utiliza este conceito para oprimir cidadãos inocentes.

    Bolsonaro convoca pessoas pela democracia, mas, somente agora, em defesa própria. Atrasado, mas imprescindível. Em nome de milhares de pessoas perseguidas pela ditadura brasileira, Bolsonaro acordou pois ele é a derradeira e primordial vítima. E se o povo não deseja ser vítima por completo, deverá comparecer ao 25 de fevereiro, que poderá ser uma data histórica. Para o bem e para o mal. Porém a História não perdoa os ausentes e os omissos. Nem a História e muito menos os ditadores perdoam os ausentes e os omissos que dependem deles para os negligenciar ou eliminá-los posteriormente.

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