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O líder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endossou na noite passada quinta-feira a escolha dos advogados Eduardo Martins e Flávio Jardim para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
De acordo com informações do Portal360, as nomeações estavam incluídas na lista tríplice da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), porém contaram com apoios reservados, conforme o portal mencionou.
Martins recebeu a recomendação do juiz Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Jardim foi indicado para o cargo pelo juiz Gilmar Mendes.
A publicação oficial das nomeações deverá ocorrer até o início da semana que vem no Diário Oficial da União.
Vale destacar que Eduardo Martins é herdeiro do juiz Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eduardo foi alvo de investigação na operação Lava Jato por possível tráfico de influência.
Suspensão da investigação contra Bruno Calandrini
Foi o TRF-1, por exemplo, que interrompeu a investigação iniciada pela PF contra Bruno Calandrini, o delegado responsável pela prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e outros suspeitos envolvidos em um alegado esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
No ano de 2020, quando o ministro Martins havia acabado de assumir o cargo, a Operação Lava Jato acusou Eduardo de receber R$ 82 milhões da Fecomércio do Rio de Janeiro para influenciar as decisões dos juízes da corte.
Na denúncia contra Eduardo, também foi citado um caso anterior, datado de 2014. Neste episódio, com o mesmo intuito de possuir influência nas decisões do STJ, o filho do juiz do STJ teria recebido cerca de R$ 5 milhões da Fecomércio do Rio.
Entretanto, os processos foram anulados pelo STF em 2021.
Flávio Jardim é advogado e procurador do Distrito Federal desde 2009. Ele possui atuação expressiva no STF, STJ e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta foi a segunda vez que ele integrou a lista tríplice para o cargo.
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