sexta-feira, 13 setembro, 2024
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    Nova terapia imunológica demonstra-se promissora na luta contra o câncer de intestino grosso | avançado | glóbulos brancos | linfócitos

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    Texto traduzido e adaptado do inglês, publicado pela sede americana do Epoch Times.

    Em um progresso recente, os cientistas transformaram os glóbulos brancos dos próprios pacientes em armas contra o câncer de intestino grosso em estágio avançado.

    Essa abordagem inovadora, que aprimora geneticamente os linfócitos para atacar e destruir células cancerosas, obteve resultados promissores em um ensaio recente do National Institutes of Health (NIH).

    Com o aumento das taxas de câncer colorretal entre adultos mais jovens, essa terapia imunológica personalizada traz esperança na batalha contra tumores que estejam em estágio avançado.

    Células de defesa modificadas reduzem tumores sólidos

    O estudo mais recente, publicado na Nature Medicine em 11 de julho, investigou uma nova terapia imunológica celular voltada para combater tumores sólidos metastáticos.

    Os linfócitos, um tipo de célula do sistema imunológico produzida na medula óssea, estão presentes no sangue, tecido linfático e órgãos linfáticos como timo, baço e gânglios linfáticos. Os dois principais tipos são os linfócitos B, que produzem anticorpos para combater invasores patogênicos, e os linfócitos T, que destroem células infectadas por vírus ou cancerígenas.

    A terapia inovadora se baseia no sucesso das terapias com linfócitos T do receptor de antígeno quimérico (CAR) e dos linfócitos infiltrantes do tumor (TIL), ampliando sua aplicação para tumores sólidos.

    A terapia com linfócitos T CAR utiliza linfócitos T do sangue de um paciente, enquanto a terapia TIL emprega linfócitos T retirados do tumor do paciente. Posteriormente, os médicos cultivam e fortalecem mais dessas células antes de reintroduzi-las no corpo para combater o câncer.

    A nova abordagem isola receptores específicos nos linfócitos T que reconhecem antígenos únicos dos tumores, criando linfócitos modificados em laboratório e reintegrando-os no organismo do paciente.

    O estudo contou com a participação de sete pacientes com câncer de intestino grosso metastático. Três pacientes apresentaram redução do tumor, principalmente no fígado, pulmões e gânglios linfáticos. A redução do tumor foi mantida por até sete meses. Cerca de 20% dos linfócitos de um paciente ainda apresentavam os receptores modificados dois anos após o tratamento.

    “O fato de podermos fazer um tumor sólido metastático regredir é um indicativo de que a nova abordagem de terapia imunológica celular é promissora”, declarou o dr. Steven Rosenberg, chefe do Departamento de Cirurgia do Instituto Nacional do Câncer e autor principal do estudo, em comunicado à imprensa. Entretanto, ele ressaltou que essas descobertas são preliminares e precisam de mais aprimoramentos e testes em outros tipos de tumores sólidos.

    O estudo em andamento agora envolve pacientes com diversos tipos de tumores sólidos.

    “É apenas o início da transformação de linfócitos normais em células capazes de combater os cânceres sólidos comuns”, complementou Rosenberg. “Quando se sabe que algo é possível, trabalha-se para aprimorá-lo.”

    Um “sinal de esperança significativo”, afirma especialista

    A terapia imunológica combate o câncer de forma distinta da quimioterapia, que

    Frequentemente são evitados efeitos colaterais usuais como cansaço, enjoo, perda capilar e redução da contagem de células sanguíneas, afirmou o dr. Chaoyuan Kuang, professor adjunto de oncologia, medicina e farmacologia molecular no Montefiore Einstein Comprehensive Cancer Center, que não esteve envolvido no estudo, ao Epoch Times.

    Esse estudo avaliou uma imunoterapia celular personalizada, diferente dos bloqueadores de checkpoint imunológico, uma modalidade de imunoterapia que interrompe proteínas que impedem o sistema imunológico de atacar as células do câncer.

    A maioria dos tumores de intestino grosso são estáveis em microssatélites (MSS) ou “competentes em MMR” e geralmente não apresentam resposta às imunoterapias convencionais, como bloqueadores de ponto de controle. MSS se refere à condição do DNA nas células tumorais. Nos tumores MSS, o DNA se mantém estável com poucas mutações. Isso difere da instabilidade de microssatélites (MSI), onde o DNA tumoral é instável e altamente mutado. Médicos frequentemente realizam testes de MSS no câncer colorretal para auxiliar nas decisões terapêuticas.

    Esse tratamento combina terapia personalizada e imunoterapia – a “combinação perfeita”, conforme Kuang. Obter respostas positivas em diversos dos sete pacientes com câncer de intestino grosso é um “sinal extremamente encorajador”, destacou ele.

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