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Os três principais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo iniciaram conflitos judiciais que apontam para uma competição acirrada visando a eleição do prefeito da maior cidade do país.
A corrida eleitoral está marcada para começar apenas em agosto, entretanto, as controvérsias nos tribunais, conforme relatado por O Globo, já abrangem acusações que vão desde propaganda eleitoral precoce até abuso de poder político e econômico. O primeiro turno está agendado para 6 de outubro.
No evento do dia 1º de maio, quando o ex-presidente Lula solicitou votos para Guilherme Boulos (PSOL), houve uma série de acusações de propaganda eleleitoral antecipada. Tal atitude poderá resultar em multa, uma vez que a legislação eleitoral proíbe explicitamente pedidos de voto durante a pré-campanha.
O prefeito Ricardo Nunes, do MDB, que planeja concorrer à reeleição, os pré-candidatos do União Brasil e do Novo (o deputado federal Kim Kataguiri e a economista Marina Helena) acionaram a Justiça Eleitoral. Na primeira decisão, proferida na quinta-feira, 2, Lula foi intimado a remover o vídeo do evento de seu canal no YouTube em até 24 horas.
Pelo menos dez ações ainda estão em andamento contra Boulos. No mês passado, ele foi multado em R$ 53,2 mil pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por, segundo o órgão, divulgação irregular de pesquisa eleitoral da RealTime Big Data.
A denúncia contra Boulos foi protocolada por meio de duas representações dos diretórios municipais do MDB e do PSB, sendo este último o partido da deputada federal Tabata Amaral, que é pré-candidata. O deputado do PSOL recorreu da decisão, conforme informou o O Globo.
Com seis ações em andamento, o partido de Nunes lidera em quantidade de queixas na Justiça Eleitoral. Cinco dessas ações são direcionadas ao pré-candidato do PSOL. Até o momento, somente uma teve decisão favorável, relacionada à divulgação irregular de pesquisa da RealTime Big Data.
Três representações ainda aguardam por decisão. Uma delas trata de uma decisão já favorável. Outra está relacionada à distribuição de leques pró-Boulos durante o carnaval e mais duas referentes ao 1º de Maio.
Uma outra representação acusa Boulos de divulgação irregular de pesquisa ao afirmar que está em primeiro lugar na última pesquisa Datafolha, quando na verdade está tecnicamente empatado com Nunes. Essa ação foi julgada improcedente e o MDB não pretende recorrer.
Nunes moveu uma ação contra Boulos também na Justiça comum
Tabata também foi alvo de uma ação por parte do MDB-SP, acusada de utilizar a técnica de deepfake em um vídeo compartilhado em suas redes sociais. Neste vídeo, Nunes é inserido no corpo de Ryan Gosling, ator americano que interpreta o boneco Ken no filme Barbie. O pedido foi recusado.
Nunes também apresentou um processo contra Boulos na Justiça comum alegando danos morais depois de o deputado afirmar que ele “rouba” e “faz esquema”.
O PSOL entrou com quatro ações, todas direcionadas a Nunes. Uma delas acusa o prefeito e o ex-presidente Michel Temer de propaganda eleitoral antecipada devido a um evento transmitido no canal da prefeitura no YouTube. No evento, Temer menciona que Nunes é o “prefeito de hoje” e “prefeito de amanhã”.
O caso foi arquivado e não foi analisado quanto ao mérito pelo TRE-SP. O órgão considerou que a ação deveria ser movida não apenas pelo PSOL, mas também pela federação PSOL-Rede.
O jornal complementa que Boulos e Tabata possuem várias representações que solicitam investigações contra a administração de Nunes, especialmente em relação aos contratos de ônibus da capital com uma empresa supostamente ligada ao PCC.
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