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As opiniões dos Estados Unidos entraram em conflito nesta terça-feira (20) com as declarações do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza a um genocídio equivalente ao Holocausto.
“Claramente, discordamos desses comentários. Temos deixado muito claro que não acreditamos que haja genocídio na Faixa de Gaza”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, durante uma coletiva de imprensa.
Miller ainda enfatizou que os EUA desejam o término do conflito “o mais rapidamente possível” e a ampliação da assistência humanitária aos civis na Faixa de Gaza, porém não endossaram a comparação feita pelo líder brasileiro.
Após participar de uma cúpula da União Africana em Adis Abeba no último final de semana, Lula afirmou que “o que está ocorrendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um genocídio”.
Ele argumentou que o confronto “entre um exército altamente treinado e mulheres e crianças” nunca havia ocorrido antes na história, exceto “quando Hitler decidiu exterminar os judeus”.
Lula já havia utilizado a palavra “genocídio” anteriormente para descrever a ofensiva israelense. A primeira vez foi 20 dias após o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro do ano passado, quando ele declarou que o cerne da questão não era “quem disparou o primeiro ou o segundo tiro”, mas sim pôr fim às hostilidades e proteger a população civil.
A divergência de opiniões de Washington sobre essa questão surge no mesmo dia em que o secretário de Estado, Antony Blinken, iniciou uma viagem pela América do Sul para se encontrar com Lula e o presidente argentino, Javier Milei, com a situação em Gaza, Venezuela e Ucrânia também em destaque.
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