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Se a equipe norte-americana frequentemente é robusta e favorita a quase tudo que compete, talvez o desempenho abaixo do esperado na última Copa do Mundo de basquete tenha incentivado o país a “apostar” nos Jogos Olímpicos. E a equipe será composta por 12 dos maiores ícones da NBA atualmente: Bam Adebayo (Miami Heat), Devin Booker (Phoenix Suns), Stephen Curry (Golden State Warriors), Anthony Davis (Los Angeles Lakers), Kevin Durant (Phoenix Suns), Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves), Joel Embiid (Philadelphia 76ers), LeBron James (Los Angeles Lakers), Tyrese Haliburton (Indiana Pacers), Jrue Holiday (Boston Celtics), Kawhi Leonard (LA Clippers) e Jayson Tatum (Boston Celtics).
O encarregado de reunir essa “constelação” é Grant Hill, ex-jogador do Detroit Pistons, Orlando Magic, Phoenix Suns e LA Clippers e que hoje atua como diretor administrativo da seleção masculina de basquete dos Estados Unidos. Foi ele quem persuadiu os atletas, todos já convocados para o All-Star Game e que, juntos, acumulam quatro prêmios de Jogador Mais Valioso da NBA, seis títulos da liga e quatro prêmios de MVP das finais.
Tudo começou há dois anos, quando Hill começou a entrar em contato com os jogadores e apresentar o projeto para eles.
“Tínhamos um grande grupo de candidatos para escolher. Não foi fácil, mas certamente estamos muito entusiasmados por termos reunido esta lista. Passar pelo processo, conversar com os jogadores, entrevistá-los, passar muito tempo com os caras realmente remonta ao outono de 2022, quando essas conversas começaram. Ter pessoas que entendam que não se trata de mim, mas de nós, e que tudo o que importa é ganhar uma medalha de ouro”.
Segundo ele, o quarto lugar no Mundial de 2023 o motivou a montar a equipe mais forte possível: “Aprendi muito no verão passado. A beleza do jogo FIBA é que você verá um pouco de tudo”.
Para isso, Hill focou em jogadores com muito poder de marcação, como Kawhi Leonard (duas vezes Melhor Defensor do Ano), Jrue Holiday (cinco vezes membro da equipe defensiva) e o superatleta Anthony Edwards, além da potência de Anthony Davis, Bam Adebayo e Joel Embiid dentro do garrafão.
“A defesa era certamente uma prioridade. Ter caras que são capazes de travar, defender várias jogadas e adicionar um pouco mais de presença daquele lado da quadra. Estou entusiasmado com o potencial defensivo deste grupo enquanto trabalhamos juntos e nos preparamos para Paris”.
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E ele admite que o “Time dos Sonhos”, liderado por Michael Jordan, em 1992 e o “Equipe do Resgate”, que contava com Kobe Bryant em 2008, são gerações que o motivaram a montar o time mais forte possível.
“É um quebra-cabeça. Você quer indivíduos talentosos, mas deseja jogadores que possam se adaptar e desempenhar determinadas funções. Às vezes você pode ter uma reunião com os melhores jogadores, mas também é crucial ter a melhor harmonia. Fomos muito cuidadosos com isso”.
Entre eles estará o maior marcador da história da NBA, LeBron James, o quatro vezes campeão da liga Stephen Curry e o três vezes medalhista de ouro olímpico Kevin Durant. James e Durant se preparam para os Jogos Olímpicos pela quarta vez, enquanto Curry demonstrará seus arremessos de longa distância pela primeira vez em um palco olímpico. Juntos, eles acumulam 44 participações no All-Star, sete MVPs das Finais da NBA e 10 troféus Larry O’Brien.
“Você não pode ensinar experiência. Todos esses jogadores já passaram por isso no mais alto nível e estão muito entusiasmados, não só em representar seu país, não apenas em jogar em âmbito mundial, não apenas em buscar uma medalha de ouro, mas estão muito empolgados em jogar em equipe uns com os outros”.
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