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O documento “Publicação Anual de Competitividade Mundial IMD 2024” fornece uma visão sobre a competição global, destacando os desafios e avanços de diversas economias. No índice de 2024, o Brasil desceu para a 62ª colocação entre 67 países avaliados, uma redução notável no ranking como um todo.
Esta trajetória declinante é atribuída a diversos fatores críticos que influenciaram negativamente o desempenho financeiro e a competição do país. Inicialmente, o documento ressalta a deterioração no desempenho financeiro do Brasil. O país enfrentou desafios marcantes na economia nacional e no comércio externo.
De maneira especial, houve uma queda na “estabilidade financeira”, o que impactou diretamente a confiança dos financiadores e a capacidade do país de atrair investimentos do exterior. O “alto índice de desemprego”, especialmente entre os jovens, é outro fator que contribui para a diminuição da competição.
Adicionalmente, o documento indica problemas estruturais e institucionais persistentes no Brasil. A “instabilidade política”, a “corrupção generalizada” e a “falta de segurança judiciária” são mencionadas como barreiras consideráveis para a melhoria da competição. Essas questões institucionais não somente desencorajam investimentos, mas também influenciam negativamente o ambiente empresarial, dificultando a atuação e a expansão das empresas.
A estrutura, outro alicerce indispensável para a competição, também demonstra lacunas notáveis. O Brasil enfrenta desafios em diversos setores, como transporte, energia e comunicações.
A estrutura deficiente aumenta os custos operacionais e reduz a eficácia das empresas, tornando o ambiente empresarial menos atrativo para investidores e empresas do exterior.
A instrução e a inovação são outros aspectos críticos nos quais o Brasil não tem obtido resultados positivos. O documento indica que a “qualidade do ensino” no Brasil permanece baixa, com deficiências significativas tanto no ensino fundamental quanto no superior.
Além desses fatores internos, o documento também menciona desafios externos, como as “tensões geopolíticas” e a “instabilidade dos mercados globais”, que têm impactos relevantes na economia brasileira.
Orientações da IMD
Para reverter essa trajetória de declínio, o documento sugere que o Brasil precisa implementar reformas estruturais amplas. Isso inclui melhorar a governança, combater a corrupção, investir em estrutura e instrução, e criar um ambiente regulatório mais estável e previsível.
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