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O ex-representante oficial do ministério das relações exteriores de Israel, Yigal Palmor, afirmou nesta segunda (19) que mais da metade dos habitantes do Brasil apoia a atuação de Israel no ataque terrorista do Hamas, ocorrido em outubro do ano passado, contrastando com as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o país.
Palmor foi o autor da famosa expressão “não tão diplomático”, cunhada em 2014 após o Brasil chamar de volta o embaixador brasileiro em Tel Aviv em outra crise envolvendo Israel e o Hamas.
Em uma publicação nas redes sociais, Yigal Palmor se manifestou sobre a mais recente declaração de Lula que comparou o contra-ataque israelense ao Hamas com o Holocausto reproduzindo um trecho de uma pesquisa realizada em novembro do ano passado pelo instituto Real Time Big Data pouco depois do início do conflito.
O levantamento aponta que que 66% dos habitantes do Brasil concordam com a reação de Israel, e que 77% discordam da posição de Lula de que Israel é que estaria cometendo atos terroristas em Gaza.
“73% querem que o Brasil defina oficialmente o Hamas como uma organização terrorista”, seguiu Palmor na publicação (veja na íntegra).
Palmor não faz mais parte do governo israelense,
e agora atua em uma agência que estimula a imigração de judeus para o país. A
reação do ex-representante oficial ocorreu pouco depois da ministério das relações exteriores de Israel declarar
Lula “persona non grata” no país pela fala considerada antissemita até que se
retrate.
O assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou à Gazeta do Povo que Lula não vai se retratar, tanto que chamou de volta ao país o embaixador Frederico Meyer e convocou o homólogo israelense no Brasil, Daniel Zonshine, a prestar esclarecimentos.
A crise foi desencadeada por uma declaração do presidente que equiparou a ofensiva israelense à Faixa de Gaza com o Holocausto. “O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula.
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