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O Diesel R5, também denominado como “diesel ecológico”, iniciará sua comercialização pela Petrobras em São Paulo a partir da primeira semana de março.
O combustível é reconhecido por sua menor poluição ao emitir menos gases causadores do efeito estufa. O anúncio do início das vendas no maior mercado consumidor do país foi realizado pela estatal nesta quinta-feira (29).
O diesel ecológico é produzido através do coprocessamento de derivados de petróleo (parte mineral) com matérias-primas provenientes de vegetais, como o óleo de soja.
O combustível sai da refinaria com 95% de parte mineral e 5%, renovável.
Segundo a Petrobras, a diminuição das emissões relacionada à parte renovável é de, no mínimo, 60% em comparação com o diesel mineral.
A estatal é pioneira na produção desse combustível, o qual já está sendo comercializado pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
A empresa avalia que as vendas no estado do sul do país alcançaram um estágio consolidado.
Em São Paulo, a comercialização será realizada pela Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão.
Além dos benefícios ambientais, o diesel ecológico pode ser utilizado sem a necessidade de adaptações nos veículos. “É um produto com alta estabilidade e isento de contaminantes, o que garante durabilidade e desempenho dos motores”, afirma a empresa.
Além da Repar e da Refinaria de Cubatão, outras duas unidades estão realizando testes para a produção do Diesel R5. A Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e a Refinaria de Paulínia, em São Paulo.
Transição energética
O Brasil é o segundo maior produtor global de biocombustíveis, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
De acordo com o gestor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, a comercialização do Diesel R5 em Cubatão fortalece a estratégia da empresa em produzir combustíveis mais sustentáveis.
“Demonstra o avanço dos investimentos da companhia em descarbonização. Este é mais um passo da Petrobras para aumentar a oferta do diesel com conteúdo renovável e atender à demanda por soluções sustentáveis para a redução de suas emissões”, afirma.
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