sábado, 14 setembro, 2024
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    Político solicita realização de sessão plenária para discutir análise da “Agência Brasileira de Inteligência paralela”

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    Deputado federal Coronel Meira (PL – PE)
    Deputado federal Coronel Meira (PL – PE)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

    O representante federal, Coronel Meira (PL/PE), protocolou um pedido nesta quinta-feira (15) requerendo a realização de uma sessão plenária para analisar e discutir o relatório apresentado pela Agência Brasileira de Inteligência, que atribui ao Governo Federal a responsabilidade pelos eventos de 8 de janeiro de 2023, e também a investigação interna da denominada “Agência Brasileira de Inteligência paralela”. O requerimento será avaliado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL).

    Dentre os convidados para a discussão, o político sugere a presença do delegado da Polícia Federal, Alessandro Moretti, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência, o desembargador aposentado e jurista, Sebastião Coelho, e o advogado e jurista, Cláudio Caivano, para contribuir com o assunto.

    “Nosso pedido visa abordar um tema de grande importância, relacionado à integridade do serviço de inteligência do Brasil”, destaca o requerimento.

    Ele menciona a divulgação de um encontro com a participação dos ministros da Casa Civil, da Secretaria de Relações Institucionais e do então secretário-executivo do Ministério da Justiça, apresentado pela Agência Brasileira de Inteligência (através do seu então diretor adjunto), o delegado da Polícia Federal Alessandro Moretti.

    Meira deseja obter mais informações sobre o ”relatório que atribui ao Governo Federal a responsabilidade pelos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023, especialmente os superiores do Ministério da Justiça, Sr. Flávio Dino, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sr. Gonçalves Dias”.

    Segundo o deputado, também é crucial esclarecer a “investigação interna sobre a chamada “Agência Brasileira de Inteligência paralela”, que indicou “uma suposta prática de espionagem ilegal e do uso de software de geolocalização para o monitoramento de adversários políticos”.

    “Nesse sentido, é essencial transformar a Sessão Plenária em Comissão Geral para que sejam fornecidos os devidos esclarecimentos”, reforçou.

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