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O grupo Mulher do PL emitiu nesta sexta-feira, 12, uma nota de repúdio à fala da militante do PT Elenira Vilela sobre a necessidade de “desmantelar politicamente” e “talvez de outras formas” a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A manifestação ocorreu em uma live transmitida em dezembro e viralizada nas redes sociais nesta semana, que também contou com a participação do ex-deputado federal e ex-presidente do PT José Genoíno.
De acordo com a ala feminina do PL, “a seriedade da ameaça proferida pela mulher filiada ao PT contra a integridade de Michelle Bolsonaro está evidente e abrange uma série de outras possibilidades”.
O grupo Mulher do PL afirmou que tomará as “medidas judiciais cabíveis”. Segundo a legenda, a fala da militante seria a “emissão de um comando, convocando a militância de extrema-esquerda, em especial do PT, para que ‘acordem’ e ajam diante daquilo que eles denominaram revanche da direita”.
“Estariam eles mandando recados para despertar um novo ‘Adélio Bispo’?”, afirmou. “Estariam revelando ou plantando em seus militantes ideias de novos planos criminosos?”
Declaração contra Michelle Bolsonaro
Na live, José Genoíno concentrou seus comentários nas perspectivas da esquerda para as eleições de 2024. Para ele, o pleito será “de clima quente”, em que se enfrentará a “extrema-direita”.
Nas transmissões, a militante disse que Michelle tem uma “capacidade de comunicação zilhões de vezes melhor” do que o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com Elenira, Michelle foi “treinada” nas igrejas evangélicas, as quais, segundo ela, conseguem se comunicar de forma eficaz com o público”.
“Ela [Michelle] é uma carta chave”, declarou a militante. “E se a gente não arrumar um jeito de desmantelar ela politicamente, e talvez de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça.”
A live foi transmitida pelo site Opera Mundi, que é parceiro editorial do portal Uol e tem como editor e fundador o jornalista Breno Altman, que tem se envolvido em polêmicas judiciais.
Em dezembro, Altman fez comentários antissemitas e chegou a comparar o povo judeu a ratos. A Justiça de São Paulo determinou que ele exclua das redes sociais postagens consideradas injuriosas contra dois judeus brasileiros – o cientista político André Lajst e o economista Alexandre Schwartsman.
Quem é a militante
Elenira é coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e professora de matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Cataria (IFSC).
A militante foi candidata a vereadora em Florianópolis (SC) pelo PT em 2020.
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