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Praticamente eleita como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a parlamentar federal Caroline de Toni (PL-SC) afirmou que, ao assumir o colegiado, adotará uma abordagem equilibrada e sensata em relação às temáticas em discussão.
“A pessoa que gerencia, seja na Câmara, seja na CCJ, deve possuir uma visão equilibrada”, declarou a deputada aos jornalistas, nesta quarta-feira, 6. “É uma postura semelhante à de um juiz, por assim dizer. O qual deve arbitrar todos os tipos de interesses e é necessário agir com bom senso. Em minha opinião, esse é o caminho a ser seguido.”
Pela CCJ passam os projetos apresentados na Casa. O colegiado detém a capacidade de impedir a continuidade da tramitação de uma proposta caso os deputados avaliem que ela é inconstitucional.
De acordo com Caroline, sua abordagem de trabalho irá “priorizar o princípio da proporcionalidade partidária”. Questionada sobre quais temas seriam tratados com agilidade no colegiado, a parlamentar frisou que a pauta deve “beneficiar todos os projetos”.
“Sou uma deputada de corrente política à direita, porém vamos estabelecer algumas diretrizes, considerando o clima, a necessidade social, considero que deve abraçar tudo”, ressaltou. “É necessário avaliar o que é benéfico para a sociedade brasileira.”
Segundo Caroline, se os assuntos abordados forem exclusivamente relacionados a costumes, “a comissão não terá sucesso”. “Portanto, é fundamental agir com bom senso”, observou. “Creio que é isso que tem orientado as últimas presidências. E acredito que devemos prosseguir nessa direção.”
O nome de Caroline encontrou resistência por parte do grupo ligado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e ao governo. Ela é considerada “muito radical” devido à sua forte ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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