quinta-feira, 10 outubro, 2024
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    Tecido adiposo pode ser um novo fator de risco para zumbido em homens, relata pesquisa | gordura do corpo | estrutura corporal | tronco

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    Artigo adaptado do inglês, originalmente publicado pela sede americana do Epoch Times.

    Um estudo recente descobriu uma ligação entre zumbido nos ouvidos em homens e tecido adiposo — principalmente na região do tronco — desafiando as concepções tradicionais sobre os fatores de risco da condição.

    O zumbido, uma condição comum em que as pessoas percebem sons que não existem, afeta aproximadamente 15% da população global.

    O estudo, publicado na revista Scientific Reports, analisou dados físicos, ontológicos (relacionados à ciência das doenças do ouvido) e de estrutura corporal de 2.257 pessoas na nona Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição da Coreia, um sistema nacional de vigilância que avalia a saúde.

    Após o controle de variáveis como idade e capacidade auditiva média, os participantes do sexo masculino com zumbido (tanto súbito quanto crônico) demonstraram maiores percentuais de tecido adiposo total, principalmente nos braços, tronco e pernas, além de circunferências maiores da cintura.

    Aqueles com zumbido crônico exibiram níveis consideravelmente mais elevados de tecido adiposo no tronco, circunferência maior da cintura e menor massa muscular nas pernas. Essa ligação não foi identificada nas participantes do sexo feminino.

    Seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), os pesquisadores determinaram obesidade como 25% de tecido adiposo para homens e 35% para mulheres. O estudo concluiu que a estrutura corporal estava “consideravelmente” associada ao zumbido nos homens, com a obesidade central relacionada ao zumbido crônico. Conforme os autores, a avaliação do risco de obesidade central também poderia aprimorar a detecção precoce e a redução de riscos cardiovasculares em homens com a condição.

    Outras conclusões do estudo

    Englobaram as seguintes observações adicionais:

    • O zumbido foi mais prevalente em homens (aproximadamente 12%) do que em mulheres (aproximadamente 7%).
    • A hipertensão era mais frequente em indivíduos com zumbido (aproximadamente 37%) em comparação com aqueles sem a condição (aproximadamente 29%).
    • Metade das pessoas com zumbido experienciou tontura, diferentemente de apenas um terço daquelas sem a condição.
    • Não havia diferença expressiva nas taxas de diabetes entre os dois grupos.
    • Indivíduos com zumbido apresentaram pontuações mais altas em testes de depressão e ansiedade.

    Essas constatações sugerem que o zumbido está associado a diversos outros fatores de saúde e padrões de vida, sobretudo nos homens.

    Causas do zumbido

    Pessoas com zumbido podem ouvir sons como zumbidos, chiados ou outros ruídos com intensidades variadas em um ou ambos os ouvidos.

    As origens abrangem desde o consumo excessivo de cafeína ou sal até tumores cerebrais, como explicado por Suzanne Finkel, uma audiologista.

    Sou docente da Sacred Heart University, de acordo com o Epoch Times.

    O tinido possui três tipos principais:

    •  Subjetivo: mais frequente; ruídos ouvidos exclusivamente pelo indivíduo afetado.
    •  Objetivo: incomum; perceptível durante exames de audição.
    •  Pulsátil: emite um som rítmico que coincide com os batimentos cardíacos.

    Mesmo que a diminuição da capacidade auditiva relacionada à idade e a provocada por ruídos sejam as principais causas, outros elementos incluem infecções nos ouvidos, acúmulo de cerúmen e determinados medicamentos.

    O tinido não pode ser eliminado na maioria dos casos, afirma especialista

    Indivíduos que enfrentam o tinido devem primeiramente consultar um profissional de saúde, que pode identificar a origem e sugerir um exame auditivo, mencionou Finkel. O tinido geralmente não pode ser erradicado, porém pode ser controlado de maneira eficiente, observou ela.

    Um fonoaudiólogo pode ser crucial no tratamento da deficiência auditiva associada e na proposição de estratégias para lidar com a situação, complementou Finkel.

    Finkel ressaltou que não há medicamentos curativos para o tinido, e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não incentiva suplementos vitamínicos para tratar o quadro. 

    Contudo, existem outras maneiras eficazes de aliviar os sintomas, tais como as seguintes:

    Terapia sonora: auxilia os pacientes a relaxar e dormir, mascarando o tinido.

    Terapia cognitivo-comportamental (TCC): redireciona as emoções negativas associadas ao tinido.

    Gestão Progressiva do Tinido, um programa elaborado pelo Departamento de Assuntos de Veteranos, combina terapia sonora, TCC e orientação para planos de tratamento personalizados.

    © Direito Autoral. Todos os Direitos Reservados ao Epoch Times Brasil (2005-2024)

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