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A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a assistência do Uruguai para o Rio Grande do Sul. O chefe do executivo gaúcho, Eduardo Leite, havia solicitado ajuda ao país vizinho para suporte no resgate das vítimas das inundações no Estado. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 7, pelo periódico Folha de S.Paulo.
Estava planejado que o Uruguai enviaria embarcações, uma aeronave e drones para auxiliar o Estado gaúcho diante da calamidade que já resultou em 95 óbitos.
A aeronave seria utilizada para transportar as embarcações até as áreas afetadas. Além disso, também seria empregada para transportar doações humanitárias que estão sendo arrecadadas no Uruguai.
Governo gaúcho lamenta decisão de Lula de negar apoio do Uruguai
O Brasil recusou o suporte mesmo com a autorização do governo uruguaio para auxiliar os gaúchos. A justificativa foi de que, neste momento, o auxílio não é necessário.
“Recebemos a informação extraoficial de que o comando [operacional] no Rio Grande do Sul considerou que não havia necessidade”, afirmou à Folha de S.Paulo José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.
Conforme Pires, com a autorização de Montevidéu, a solicitação foi encaminhada à Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O órgão é vinculado ao Itamaraty.
Em comunicado, o ministério da Defesa informou que o Comando Militar Conjunto “recusou a oferta da aeronave devido a restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre”.
“O Brasil dispõe da aeronave KC 390, que atende às necessidades de transporte, pois pousa em pistas menores e transporta mais carga”, comunicou o Ministério da Defesa na nota. “O trabalho de resgate e ajuda humanitária está sendo realizado com 243 embarcações e drones das Forças Armadas.”
Ainda conforme Pires, existem outros aeroportos operacionais que estão adequados para receber a aeronave uruguaia no Estado.
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