[ad_1]
Apesar de várias tentativas, nenhuma imunização contra o HIV foi considerada segura e eficiente até o momento. No entanto, a esperança continua e está sendo reforçada pelos resultados alcançados por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Eles afirmam que uma nova vacina gerou anticorpos e defesas contra o vírus da Aids na etapa inicial dos testes clínicos.
Reação do organismo à presença de antígenos
- Conforme os cientistas, isso sugere que a vacina em análise tem a capacidade de estimular o sistema imune humano contra a enfermidade.
- Durante os ensaios, um grupo de 24 indivíduos recebeu a imunização.
- Após duas das quatro doses programadas, foi detectada a presença de anticorpos amplamente neutralizantes contra a infecção.
- Segundo o estudo, divulgado na revista Cell, com as duas doses da vacina, 95% dos voluntários apresentaram uma reação do organismo à presença de antígenos no plasma sanguíneo.
- Também foi identificada a existência de um tipo específico de linfócito (célula branca), conhecido como T CD4+, em todos os pacientes.
Riscos associados à vacina contra o HIV são um desafio
Apesar das notícias encorajadoras, há um longo percurso até que a imunização possa ser, de fato, disponibilizada para a população. Os cientistas alegam que, por exemplo, ainda não se sabe se efetivamente os imunizantes podem prevenir uma infecção no ambiente real, o que somente será esclarecido nas próximas etapas de pesquisa.
Outra dificuldade são os efeitos adversos da vacina. O imunizante teve que ser reformulado e os ensaios foram interrompidos após a identificação de uma reação alérgica grave potencialmente relacionada a um dos componentes da formulação.
Desde o ocorrido, os cientistas estão empenhados em desenvolver uma nova variante do imunizante. Paralelamente, buscam maneiras de induzir respostas imunes contra outras partes do vírus. Isso porque a vacina em análise foi elaborada para incentivar a produção de células de defesa contra uma região específica do HIV, a MPER, localizada na membrana externa e pouco sujeita a mutações.
Não há previsão de quando todos estes trabalhos serão concluídos. E também não há garantia que todos os obstáculos mencionados sejam superados, mas os ensaios até o momento têm elevado as expectativas de que a primeira vacina contra a enfermidade possa finalmente ser criada.
[ad_2]