O presidente em tirocínio da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira (Republicanos-SP), voltou detrás na decisão de pautar para esta terça-feira (17) o projeto de lei que trata da taxação dos fundos de investimentos fechados e as aplicações no exterior, mantendo o consonância inicialmente fechado entre o presidente Arthur Lira (PP-AL) e o escola de líderes.
Com isso, os líderes acertaram que o projeto deverá ser analisado somente no dia 24, uma vez que tinha sido estipulado inicialmente com o relator, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), em seguida a volta de Lira ao Brasil – ele está em missão solene no exterior – e depois de novas rodadas de conversas com parlamentares e o próprio ministro da Rancho, Fernando Haddad.
O relator disse em entrevista nesta segunda-feira (17) que deverá se reunir com o Haddad para tentar alinhar alguns pontos do projeto, que já tranca a taxa do plenário da Câmara dos Deputados, impedindo a estudo de outras matérias.
Pedro Paulo disse que ainda há divergências entre a diferença de alíquotas entre os fundos offshores e exclusivos, e tudo será conversado entre governo e líderes antes da votação.
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), afirmou em seguida a reunião de líderes que a material está “pacificada” e que independentemente de votar na próxima semana não há duvidas sobre a aprovação. “É uma vitória grande para a Câmara, para o país e para o governo”, afirmou.