segunda-feira, 8 julho, 2024
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    A demanda doméstica se fortalece no derradeiro trimestre do ano

    O mês de outubro foi marcado por um movimento lateral no mercado nacional de boi gordo, sem grandes variações de valorização.

    Segundo o especialista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos também não tiveram as condições adequadas para exercer influência sobre o mercado.

    Na visão do especialista, o mercado manteve-se estável em outubro, operando no mesmo ritmo desde o término de setembro até o desfecho do mês passado.

    No início de novembro, já se observa uma tentativa maior de pressionar por parte dos frigoríficos, embora não tenham conseguido avanços significativos nas escalas de abate ao longo da semana.

    Vale ressaltar que o feriado prolongado impactou o ritmo dos negócios.

    No último trimestre do ano, que é marcado pelo aumento do consumo de carne bovina, Iglesias afirma que a demanda esperada no mercado interno se configura como um fator de sustentação, sobretudo com a entrada dos salários e do décimo terceiro na economia, estimulando a reposição ao longo da cadeia produtiva.

    Preços internos do boi gordo

    • Em São Paulo, Capital, o valor da arroba do boi a prazo foi de R$ 230, uma queda de 4,17% em relação aos R$ 235 praticados no encerramento de setembro.
    • Em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 225 na modalidade a prazo, uma queda de 4,26% em comparação com os R$ 235 registrados no encerramento de setembro.
    • Em Cuiabá (MT), a arroba aumentou 5,00% ao longo de outubro, passando de R$ 200 para R$ 210.

    Em Uberaba (MG), a indicação foi de R$ 235 por arroba;

    • Houve um aumento de 2,17% em relação aos R$ 230 registrados no fim de setembro.
    • Em Goiânia (GO), os valores foram de R$ 230, o que representou um crescimento de 2,22% em comparação com os R$ 225 praticados no fechamento de setembro.

    Reação dos preços dos cortes do traseiro no mercado atacadista

    Iglesias enfatiza que houve um aumento de 1,18% nos preços dos cortes do traseiro ao longo de outubro, subindo de R$ 17,80 para R$ 18,00, devido à expectativa de uma demanda mais forte nos últimos meses do ano.

    Já os cortes do dianteiro, devido à maior concorrência com a carne de frango, sofreram uma desvalorização de 7,14%, caindo de R$ 14,00 para R$ 13,00.

    Exportações

    As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil totalizaram US$ 855,884 milhões em outubro (21 dias úteis), com uma média diária de US$ 40,756 milhões. O volume total exportado pelo país alcançou 186,204 mil toneladas, com uma média diária de 8,866 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.596,50.

    Comparado a outubro de 2022, houve uma diminuição de 29,7% no valor médio diário das exportações, uma redução de 10,6% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 21,4% no preço médio.

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