segunda-feira, 8 julho, 2024
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    A justificativa do STF para a contratação da mulher de Randolfe Rodrigues

     

    O Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou sobre a contratação da advogada Priscila Carnaúba, mulher do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), para o gabinete da ministra Cármen Lúcia.

    “Assim como a escolha não é feita por indicação de outros Poderes, o traje de se ter uma relação externa com alguém de outro Poder não é fator de veto”, justificou o STF. “Neste ano, o gabinete da ministra Cármen Lúcia nomeou três assessoras, todas jovens advogadas e preparadas para a função. No gabinete da ministra, todos os assessores cumprem o horário de trabalho das 10h às 19h, presencialmente, sem eminência.”

    De harmonia com o tribunal, os critérios de seleção foram objetivos. “Havia vaga de assessor no gabinete da ministra Cármen Lúcia, diversos currículos foram analisados e, posteriormente entrevista e por executar as exigências, ela foi selecionada por ter mais relação com temas de Correto Público”, explicou o STF.

    A mulher de Randolfe Rodrigues foi nomeada em setembro deste ano, um mês depois de o parlamentário ir ao apartamento de Cármen, em Belo Horizonte (MG). A magistrada, inclusive, recebeu invitação para comparecer ao tálamo de Rodrigues e Priscila, em julho.

    Embora não haja detalhes sobre o salário de Priscila, sabe-se que auxiliares de Cármen ganham entre R$ 10 mil e R$ 30 mil.

    Decisões em prol da Rede, da qual Randolfe Rodrigues era filiado

    Em 18 de dezembro de 2020, Cármen acolheu um pedido da Rede Sustentabilidade contra o logo presidente Jair Bolsonaro. A juíza do STF mandou a Procuradoria-Universal da República investigar se Filial Brasileira de Lucidez (Abin) ajudou na resguardo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na tentativa de anular o caso das “rachadinhas”.

    Filiado à {sigla} à era, Rodrigues comemorou a decisão no Twitter. “Atendendo a nosso pedido, a ministra Cármen Lúcia determinou à PGR para investigar os relatórios elaborados pela Abin para orientar a resguardo de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz”, escreveu Randolfe, no Twitter/X.

    Quatro meses antes dessa decisão, Cármen, que era relatora de uma obra da Rede e do PSB contra o governo, votou para limitar a procedimento da Abin.

    “Arapongagem, para usar uma frase vulgar, mas que agora está em léxico: aquele que ilicitamente comete operosidade de grampos, e, portanto, de situação irregular, essa operosidade não é justo, é violação”, argumentou a ministra, sobre um decreto de Bolsonaro. “Praticado pelo Estado, é ilícito gravíssimo.”

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