Texto convertido e ajustado do inglês, publicado pela matriz americana do Epoch Times.
Mulheres em fase de climatério que ingeriram no mínimo quatro a seis ameixas passas diariamente durante um ano mantiveram a densidade, resistência e constituição óssea.
Consumir ameixas passas diariamente pode retardar a progressão da perda óssea relacionada à idade e diminuir as chances de fraturas em mulheres após o climatério, conforme uma pesquisa liderada por estudiosos da Universidade Estadual da Pensilvânia.
Os responsáveis pela pesquisa constataram que mulheres após o climatério que ingeriram pelo menos quatro a seis ameixas passas diariamente durante um ano preservaram a constituição e a resistência óssea na região de suporte de peso dos ossos das canelas.
“Este é o pioneiro ensaio controlado randomizado a analisar os desfechos ósseos tridimensionais quanto à constituição óssea, geometria e resistência estimada”, mencionou Mary Jane De Souza, autora principal do estudo e docente renomada de cinesiologia e fisiologia na Penn State, em um comunicado. “Em nossa pesquisa, observamos que a ingestão diária de ameixas passas influenciou fatores relacionados ao risco de fratura. Isso é clinicamente inestimável.
“Quando avaliamos a densidade mineral óssea, estamos considerando a quantidade de osso existente, porém também queremos saber acerca da qualidade do osso.”
Analisar a constituição óssea tridimensionalmente “nos informa sobre a qualidade do osso”, destacou ela.
De Souza afirmou que as ameixas passas contêm compostos bioativos, tais como polifenóis, que têm potencial para prevenir a inflamação que contribui para a perda óssea.
Vantagens das ameixas passas extrapolam o intestino
À medida que envelhecemos, nossos ossos passam por uma contínua regeneração e remodelação. Porém, com o avanço da idade, a regeneração óssea desacelera, tornando os ossos mais frágeis e susceptíveis a fraturas, resultando em osteoporose.
Mulheres após o climatério estão particularmente em risco de osteoporose devido à diminuição do estrogênio nesse período. O estrogênio auxilia na manutenção da resistência dos ossos.
No estudo controlado, estudiosos da Penn State acompanharam 235 mulheres após o climatério ao longo de um ano. Mais de 70% delas não haviam iniciado tratamento hormonal ou para osteoporose.
As mulheres foram aleatorizadas para não consumir nenhuma ameixa, ingerir quatro a seis ameixas diariamente ou 10 a 12 ameixas diariamente. A equipe de pesquisa avaliou a densidade e a resistência óssea a cada seis meses por meio de uma tomografia computadorizada (TC).
Os estudiosos avaliaram a constituição e a resistência óssea em diferentes regiões dos ossos das canelas das mulheres.
Durante o período de um ano, eles constataram que a densidade óssea e a resistência óssea nas canelas das mulheres que não ingeriram ameixas passas diminuíram.
Ingerir ameixas preservou o osso cortical da tíbia — a camada externa densa e resistente do osso da canela. Ambos os grupos que ingeriram ameixas mantiveram a densidade e a constituição óssea nessa região de suporte de peso. No entanto, as mulheres instruídas a consumir 10 a 12 ameixas por dia abandonaram a pesquisa em maior frequência devido ao cansaço de ter que incorporar tantas ameixas na alimentação.
Uma ressalva: embora as ameixas contenham polifenóis anti-inflamatórios, elas também são ricas em sorbitol, que pode ocasionar diarreia se ingerido em grandes quantidades.
“São informações bastante animadoras para um estudo de 12 meses”, mencionou De Souza. “Conseguimos manter e preservar o osso na região cortical de suporte de peso da tíbia, e a manutenção do osso cortical e da resistência óssea é essencial para evitar fraturas.”
O próximo passo dos pesquisadores é averiguar se as ameixas passas poderiam contribuir para reduzir o risco de osteoporose, pois esse aspecto não foi abordado no estudo, mencionou ela. Pesquisas anteriores demonstraram que ingerir cinco ou seis ameixas passas diariamente durante um ano preservou a densidade óssea total no quadril, informou De Souza.
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