segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Apresenta uma clara inclinação política


    No que diz respeito à proposta de nomear o ministro da Justiça, Flávio Dino, para uma posição no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes afirmou que Dino possui “um sólido conhecimento jurídico e um perfil político bem delineado”.

    Segundo Gilmar, a inclusão de Dino no Supremo “fortalece a composição” da Corte.

    Essa declaração foi feita durante uma entrevista concedida à Folha de São Paulo, na quinta-feira (30).

    Reconhecido como um dos principais apoiadores da indicação de Flávio Dino para o Supremo e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Gilmar Mendes tentou diminuir sua influência sobre o presidente Lula (PT).

    “Quando surgem nomes, ocasionalmente contribuímos, se as autoridades responsáveis pela nomeação pedirem sugestões e opiniões. Às vezes, permito-me sugerir ou fazer considerações”, afirmou Gilmar ao mencionar a dificuldade do governo em encontrar nomes para os cargos.

    Gilmar negou ter feito lobby em favor de Dino, mas admitiu ter “uma história em comum” com o atual ministro da Justiça.

    “Em algum momento, nossos caminhos se cruzaram. Trabalhei com ele durante a época do (Nelson) Jobim, na reforma do Judiciário. Ele era juiz, eu era procurador da República. Depois, colaboramos juntos na implementação da reforma da emenda constitucional 45, de 2004. Mais tarde, quando ele decidiu ingressar na política, trabalhamos juntos no projeto do chamado Pacto Republicano. Ele apresentou vários projetos de lei relacionados a esse pacto, o segundo acordo que havíamos feito. E, posteriormente, ele foi inclusive diretor do IDP, quando perdeu a eleição para governador pela primeira vez, e colaborou conosco. É professor dos meus filhos. Temos uma relação muito próxima, mas é só isso”, revelou Gilmar.

    Ao falar sobre suas expectativas em relação ao trabalho que o futuro PGR poderá desempenhar, Gilmar afirmou que “ele terá uma atuação mais articulada e alinhada com as investigações em andamento (a partir de 8 de janeiro), incluindo o papel que o ministro Alexandre desempenha atualmente”.

    Segundo Gilmar, Paulo Gonet terá uma maior sintonia com a Polícia Federal (PF) e “dará a devida atenção política que o incidente de 8 de janeiro merece”.

    O membro mais antigo da Suprema Corte também abordou a recente decisão do STF que permite que os jornais sejam responsabilizados pelas declarações de entrevistados.

    Gilmar afirmou ter ouvido críticas de jornalistas e admitiu a possibilidade de ajustar a decisão com o intuito de “encontrar um bom equilíbrio para garantir segurança e evitar injustiças”.

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