segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Aspirante que deseja depor Putin tenta estratégia política e faz solicitação ao Supremo

    Desqualificada no último sábado de pleitear a eleição presidencial da Rússia, a ex-profissional de TV Yekaterina Duntsova entrou com recurso na Suprema Corte nesta terça-feira, 26, para tentar retornar à disputa pelo comando do país.

    No sábado, integrantes da comissão eleitoral central votaram de forma unânime para rejeitar a candidatura de Duntsova, mencionando “diversas violações” nos documentos apresentados. A mulher de 40 anos possui posicionamentos contrários ao atual líder do Kremlin: apoia o encerramento do conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro do ano passado, e a libertação de prisioneiros políticos, como o ex-advogado Alexei Navalny.

    Apesar de não ser muito conhecida em todo o país e sua própria campanha acredita ter uma base de poucos milhares em um país de mais de 140 milhões de habitantes, Dunstova alega ser injusto o impedimento de concorrer contra o presidente Vladimir Putin, no poder como presidente ou primeiro-ministro há mais de 20 anos.

    À agência de notícias Reuters, Duntsova mencionou que, ao ser impedida de participar da eleição, as autoridades estão coibindo que russos expressem livremente suas preferências políticas.

    A comissão eleitoral central alega que suas decisões são puramente embasadas em regras e que sua função é garantir que os possíveis candidatos sigam os procedimentos corretos.

    Sem mencionar o nome de Duntsova, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Constituição permite que pessoas com aspirações políticas concorram à presidência se cumprirem os critérios legais adequados. O Kremlin aponta pesquisas de opinião que indicam que Putin, de 71 anos, possui um índice de aprovação de cerca de 80% e afirma que a maioria dos russos apoia o que denomina “operação militar especial” da Rússia na Ucrânia.

    Putin anunciou sua candidatura presidencial no começo deste mês, para permanecer na liderança por mais seis anos. Com Nalvany desaparecido, enquanto cumpre a pena de quase 20 anos de reclusão, e outros opositores presos, não há uma figura de oposição forte e estabelecida para desafiá-lo. Ninguém, a não ser Duntsova, se disponibilizou para a empreitada.

    Mesmo que alguns de seus apoiadores não antecipem sua vitória, o controle do aparelho político e da mídia proporcionam uma bela vantagem. Sondagens independentes demonstram que o presidente possui um índice de aprovação superior a 80%, fundamentada na crença dos cidadãos russos de que Putin restaurou a ordem e parte da influência que o país perdeu durante o caos do colapso da União Soviética.

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