Conforme análise efetuada pelo Itaú Unibanco, o montante transacionado com academias e artigos físicos, como suplementos alimentares e vestuário esportivo, experimentou um incremento de cerca de 35% em 2023, em comparação com o ano anterior. O custo médio das aquisições nesse intervalo de tempo alcançou R$ 147, com informações abarcando compras realizadas por meio de cartão de crédito e Pix.
O setor que apresentou o maior crescimento, considerando essas modalidades de pagamento, foi o de suplementos. Houve um aumento de 35,4% no montante transacionado e de 32,8% na quantidade de transações. As redes de academias registraram um crescimento de 27,7% em volume e de 25% na quantidade de transações.
Entretanto, o segmento de roupas esportivas, habitualmente reconhecido pela praticidade e conforto das peças de tecidos leves, obteve uma redução de 1,5% em volume e de 6,4% em transações.
O segmento que obteve o maior aumento na quantidade de transações no mercado foi o de indivíduos que recebem até um salário mínimo, gastando quase 36% a mais do que em 2022. Já as pessoas com rendimentos superiores a dez salários mínimos ao mês foram responsáveis pelos maiores gastos no setor, registrando 32,3% do total.
Geração Z e ‘millennials’ lideram as maiores altas no setor em 2023
O grupo etário representado pela geração Z, ou seja, indivíduos nascidos entre 1995 e 2010, registrou os maiores incrementos em compras no segmento físico ao longo de 2023. Durante esse período, eles responderam por um aumento de 65% no gasto total e de 58,7% na quantidade de transações realizadas.
Por sua vez, a geração Y, ou seja, os nascidos entre 1982 e 1994, foi a faixa etária com maior número de transações e movimentou o maior montante no segmento. Indivíduos de 29 a 41 anos foram responsáveis por 45,9% do total de compras do setor e 45,4% do patrimônio transacionado.
