domingo, 7 julho, 2024
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    Bolsa de valores cai ao ínfimo patamar desde dezembro


    O Ibovespa decresceu 0,75% nesta segunda-feira, 11, alcançando os 126.123,56 pontos, em função da diminuição nas ações da Petrobras e da Vale. É o patamar mais baixo desde 7 de dezembro. O Ibovespa é o primordial indicador de performance das ações transacionadas na B3, a Bolsa de Mercadorias do Brasil.

    Com a desvalorização de mais de 10% na última sexta-feira, 8, as ações da Petrobras ensaiaram uma recuperação nesta segunda-feira. Contudo, a tentativa fracassou devido ao receio de intervenção política em decorrência das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista rotulou o mercado de “monstro faminto” que almeja tudo para si.

    A Vale, que acompanhou o viés negativo do minério de ferro, também encerrou no vermelho.

    Esta configura-se como a terceira baixa consecutiva do índice de referência da B3. Somente nesse intervalo, o Ibovespa acumula declínios de 2%.

    Nesta segunda-feira, as ações oscilaram negativamente durante a maior parte do dia, entre a mínima, de 126.065,16 pontos (-0,79%), e a máxima, de 127.067,97 pontos (estável). Das 86 ações do Ibovespa, 50 delas encerraram o dia no vermelho. A perda foi de R$ 20 bilhões.

    Proclamação de dividendos da Petrobras ocasionam queda da Ibovespa

    Houve o esforço do mercado em avaliar o risco de interposição política em companhias controladas pelo governo federal, em especial a Petrobras. Dessa maneira, foi registrado um tombo já na última sexta-feira, 8, depois que a empresa divulgou que não distribuiria dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023.

    As ações da petrolífera iniciaram o dia no vermelho, porém recuperaram pela manhã. Isso se deu em virtude da expectativa por uma reunião entre Lula e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Ambos se encontraram no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira.

    A notícia de que os conselheiros da petrolífera ligados ao governo poderiam reconsiderar a decisão de reter os dividendos também deu ímpeto aos papéis dos acionistas, que se mantiveram no positivo, à tarde.

    Lula, sobre Petrobras: “Mercado é um monstro faminto que quer tudo para ele”

    O presidente Lula, durante a cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções para Saúde, Educação Infraestrutura Social, no Palácio do Planalto, em Brasília — 7/3/2024 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

    Ao comentar a situação da Petrobras nesta segunda-feira, Lula chamou o mercado de “monstro faminto” que deseja tudo para si e “nada para o povo”. O petista criticou a distribuição de dividendos da estatal e disse não ser possível atender “unicamente à lamentação” das empresas.

    “Será que o mercado não tem compaixão pelas pessoas que passam fome?”, interpelou o petista, em entrevista ao SBT. “Será que o mercado não tem pena de 735 milhões de pessoas que não têm o que comer?”

    Conforme o presidente da República, a petrolífera “não é apenas uma empresa de pensar nos acionistas que investem nela”. “A Petrobras deve ponderar no investimento e refletir em 200 milhões de brasileiros que são proprietários dessa empresa, ou são sócios dessa empresa.”

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