segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Campeonato Principal e outras associações da Europa se opõem à Superliga Europeia

    O Campeonato Principal reagiu de maneira contrária à possível realização da Superliga Europeia de clubes. Além da instituição inglesa, a Bundesliga, LALIGA e a Ligue 1 também divulgaram posicionamentos contra a realização do torneio.

    “A escolha não apoia a denominada Superliga Europeia e o Campeonato Principal continua recusando qualquer conceito similar. Torcedores são parte crucial do jogo e eles foram explícitos na oposição a essa competição”, destaca parte do comunicado inglês.

    Posicionamento validado

    O posicionamento foi validado pelo Governo Britânico, Associação Europeia de Clubes e a Federação Portuguesa de Futebol. Ainda por meio de uma declaração, o Campeonato Principal assegurou que manterá um “diálogo aberto e construtivo”.

    “O Campeonato Principal continuará a manter um diálogo aberto e construtivo, com todas as partes interessadas pertinentes do futebol, sobre a melhor forma de proteger e melhorar o equilíbrio complementar do futebol de clubes nacionais e internacionais”, concluiu.

    O Manchester United, integrante do Campeonato Principal e um dos maiores clubes da Inglaterra, também se manifestou em nota. A equipe ressaltou continuar engajada nas competições da UEFA.

    “Continuamos totalmente engajados na nossa participação nas competições da Uefa, cooperando positivamente com o Campeonato Principal e os demais clubes, por meio da Associação Europeia de Clubes (ECA), para o desenvolvimento contínuo do futebol europeu”, afirmou em comunicado.

    A Superliga

    O projeto da Superliga, competição que reuniria as maiores potências do futebol europeu, foi relançado, nesta quinta-feira (21), após um parecer favorável da União Europeia (UE).

    O Tribunal Europeu decidiu que a Uefa e a Fifa não podem punir os clubes que quiserem participar do novo torneio.

    Justiça europeia veta punição a clubes participantes

    De acordo com a decisão judicial, as normas da Fifa e da Uefa que demandam uma autorização prévia para novas competições de futebol e que proíbem clubes e atletas de participar de novos torneios, sob risco de multas e sanções, são ilegais, pois configuram abuso de poder.

    Logo após a decisão do Tribunal Europeu ser anunciada, Bernd Reichart, CEO da empresa A22, responsável pela Superliga, comemorou o “fim do monopólio da Uefa” sobre o futebol.

    “Conquistamos o direito de competir. O monopólio da Uefa terminou. O futebol é grátis. Os clubes agora estão livres de ameaça de sanções e livres para determinar seu futuro”, afirmou Reichart.

    Uefa reage à decisão do Tribunal Europeu

    A Uefa emitiu um comunicado, nesta quinta-feira (21), em que afirmou que a decisão do Tribunal Europeu “não significa um respaldo à Superliga”.

    “Esta decisão não significa um respaldo ou validação à denominada Superliga. Em vez disso, destaca um défice histórico no quadro de autorização prévia da Uefa, um aspecto técnico que já foi reconhecido e resolvido em junho de 2022. A Uefa está confiante na solidez das suas novas regras e, especificamente, que cumprem todas as leis e regulamentos europeus pertinentes”, disse o organismo que controla o futebol europeu.

    “A Uefa segue firme no seu compromisso de defender a pirâmide do futebol europeu, garantindo que continua a servir os interesses mais amplos da sociedade. Continuaremos a moldar o modelo desportivo europeu em conjunto com associações, ligas, clubes, torcedores, jogadores, treinadores, instituições da UE, governos e parceiros”, concluiu.

    Lançamento, revolta e debandada

    O projeto de criar a Superliga foi originalmente lançado em abril de 2021, com a promessa de reunir as maiores potências do futebol europeu em um torneio midiático e bilionário, mas que ignorava a premissa da pirâmide do futebol: a participação por méritos esportivos.

    A ideia de uma competição com clubes pré-determinados e sem levar em consideração os méritos esportivos gerou uma enxurrada de críticas de torcedores, jornalistas, atletas e treinadores.

    A pressão popular levou a uma debandada de clubes que participaram da criação da Superliga, e o projeto acabou suspenso.

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