Depois do revés por 3 a 1 contra o Manchester City, neste domingo (3), pela Premier League, o meio-campista Casemiro, do Manchester United, concedeu entrevista exclusiva à ESPN e lamentou o desfecho desfavorável no Etihad Stadium.
O brasileiro esclareceu que a tática dos Red Devils era tentar explorar os contra-ataques na casa do oponente, estratégia que surtiu efeito inicialmente, porém depois “não se ajustou”.
“Nós iniciamos bem. Sabemos que o City gosta de ter o controle do jogo, mas sempre estivemos à vontade na partida. É claro que quando eles começam a pressionar, sempre criam oportunidades, mas também tivemos algumas chances de realizar contra-ataques. Acabou que retornamos para a 2ª etapa e sofremos o gol muito cedo”, argumentou.
“Posteriormente, tentamos executar mais alguns contra-ataques para jogar, porque essa era uma proposta nossa, um desafio nosso jogar dessa forma, no contra-ataque, e infelizmente não deu certo. Acabamos sofrendo mais dois gols em um campo que é muito complicado de jogar”, destacou.
Casemiro também lamentou a grande quantidade de ausências dos “Diabos Vermelhos” na partida.
No confronto deste domingo, Ten Hag não pôde contar com vários jogadores importantes da defesa, como Lisandro Martínez, Harry Maguire e Luke Shaw.
Além deles, o principal destaque do United na temporada também não entrou em campo por lesão: o centroavante Rasmus Højlund.
“É difícil… Principalmente em um clube como o United, você acaba tendo sempre essa ‘desculpa’, como nós falamos no Brasil, mas é a vardade. Todo ano, tem mais de oito, 10 lesões. É difícil, está sempre dificultando”, disse.
Casemiro durante jogo entre Manchester United e Manchester City PAUL ELLIS/AFP via Getty Images
“Tivemos vários jogadores importantes fora hoje, como o Rasmus (Højlund). Quando você joga no Manchester United, você tem que ter um grupo importante, mas, quando perde tantos jogadores assim, sempre acaba sentindo. Estamos tentando, estamos trabalhando duro e estamos tentando fazer o melhor para estar o mais alto possível na tabela”, acrescentou.
Por fim, o jogador da seleção brasileira mostrou esperanças em um futuro melhor para os Red Devils com a chegada do magnata Sir Jim Ratcliffe, proprietário da gigantesca indústria farmacêutica INEOS.
Recentemente, Ratcliffe adquiriu 25% das ações da equipe de Manchester e prometeu fazer grandes investimentos para recuperar o protagonismo vermelho na Premier League.
Para Casemiro, aliás, o rival Manchester City tem que servir de “espelho” para o empresário em suas primeiras ações nos bastidores do clube de Old Trafford.
“O primeiro grande objetivo que a gente sabe que tem que ter é igualar com eles [City] nesse momento. Não em história, pois a história do Manchester United fala por si só, mas eles são hoje a equipe a ser batida. Todos querem bater o City”, observou.
“E claro que, quando chegam pessoas de fora, que querem acrescentar e evoluir o patamar do clube, é sempre importante. Está muito claro que a empresa [INEOS] e que os novos proprietários querem fazer isso. Temos aqui um espelho, que é o City, que vem realizando um grande trabalho. Tomara que eles [novos proprietários] cheguem e venham crescer junto com a gente, pois é importante para o clube ter pessoas que queiram crescer aqui dentro”, finalizou.
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