Os acordos da soja em grão apresentam valores predominantemente mais baixos nas transações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado reflete a ampla disponibilidade no contexto mundial. O avanço da colheita da oleaginosa no Brasil e a intensa valorização do dólar em relação a outras moedas estrangeiras mantêm os preços no vermelho. Por outro lado, os investidores buscam cobrir posições vendidas e os acordos mais distantes já estão quase entrando no terreno positivo.
Os acordos com vencimento em maio estão sendo negociados a US$ 11,86 por bushel, queda de 1,75 centavo de dólar, ou 0,14%, em comparação com o encerramento anterior.
Ontem (18), a soje fechou com preços mais baixos. O mercado sentiu a pressão exercida pelo cenário fundamental diante da entrada de uma ampla colheita sul-americana. Os embarques brasileiros estão se aproximando do pico, o que deve deslocar ainda mais a demanda chinesa dos Estados Unidos para a América do Sul.
Os acordos da soja em grão com entrega em maio fecharam com queda de 10,50 centavos de dólar, ou 0,87%, a US$ 11,87 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,02 1/4 por bushel, com perda de 10,25 centavo ou 0,84%.