A equipe canarinho fará o penúltimo teste para a Copa América neste sábado (8), às 21h30 (de Brasília), contra o México, no estado do Texas.
Apesar de se tratar de um amistoso preparatório, todo cuidado é pouco diante do oponente que tem sido um ”empecilho” para a Seleção Brasileira nos últimos anos.
Isso se deve ao fato de o México ser o segundo maior carrasco do Brasil no século. Desde 2001, as equipes se enfrentaram 15 vezes, com três empates e seis vitórias para cada lado, considerando amistosos e partidas oficiais.
A equipe canarinho só foi superada mais vezes pela Argentina. Frente aos ”hermanos”, por exemplo, a seleção sofreu nove derrotas, conforme ilustrado no levantamento a seguir.
Quais são os principais ‘carrascos’ da equipe desde 2001:
Argentina – 9 resultados negativos
México – 6 resultados negativos
Paraguai – 3 resultados negativos
Alemanha, Holanda, Colômbia, Peru, Camarões, Uruguai, Bolívia, Portugal e Equador – 2 resultados negativos
Suíça, Chile, Bélgica, Marrocos, Senegal, Venezuela, Honduras, Austrália e Inglaterra – 1 resultados negativos
Agora, a equipe liderada por Dorival Júnior terá o desafio de ignorar a ”má fama” dos mexicanos para demonstrar sua força a pouco menos de duas semanas do início da Copa América.
O Brasil ainda enfrentará os Estados Unidos na quarta-feira (12), às 20h, em Orlando, antes da estreia no torneio sul-americano frente à Costa Rica no dia 24.
Fase atual do México é outra…
Mesmo causando dificuldades para a seleção brasileira no século XXI, o momento atual do México é distinto…
A equipe dirigida por Jaime Lozano sofreu uma goleada de 4 a 0 diante do Uruguai em seu primeiro amistoso preparatório para a Copa América, um resultado que abala a confiança antes do torneio.
Quem traz mais informações é o jornalista Sergio Dominguez, da ESPN do México, que fez uma análise sobre o time desde o fiasco na Copa do Mundo do Qatar de 2022.
Segundo Dominguez, o Mundial evidenciou a baixa performance dos jogadores, juntamente com a falta de profundidade na hora de montar a convocação. Esses aspectos, somados a um respeito exacerbado por hierarquias e tradições, prejudicam a formação do elenco.
Por exemplo, os três atacantes mexicanos chamados para o último Mundial foram Henry Martin (31), Raul Jimenez (33) e o naturalizado Rogelio Funes Mori (33), todos atletas da liga local. Enquanto isso, o titular e destaque do Feyenoord, Santiago Gimenez (23), sequer foi lembrado.
É exatamente Santiago Giménez o jogador mexicano em melhor momento atualmente, sendo a estrela do Campeonato Holandês com o Feyenoord. Em 85 partidas, marcou 49 gols após apenas duas temporadas no país. No entanto, mesmo assim, é relegado a um papel secundário na seleção.
Deixado de fora por Gerardo Martino da última Copa do Mundo, o atacante busca conquistar espaço no novo processo de Jaime Lozano, que aposta em uma renovação geracional por meio de oportunidades para jogadores jovens. Ainda assim, ele não está entre os favoritos do treinador.
Santiago Giménez é um dos destaques do México Omar Vega/Getty Images
Após a Copa de 2022, Gerardo Martino deixou o cargo de treinador da seleção mexicana e a Federação Mexicana de Futebol (FMF) demorou quase três meses para anunciar um substituto após uma alegada reestruturação interna. O argentino Diego Cocca foi escolhido para a função, porém permaneceu em apenas sete jogos.
Jaime Lozano foi nomeado como técnico interino para a Copa Ouro de 2023 e assumiu o cargo de forma permanente após conquistá-la. No entanto, tem sido questionado durante sua gestão devido à sua inexperiência no cargo, bem como sua escassa variedade tática em momentos de pressão, como no jogo contra o Uruguai. O desempenho do treinador mexicano em 17 partidas é de nove vitórias, três empates e cinco derrotas.
Jaime Lozano, treinador da seleção mexicana Omar Vega/Getty ImagesPróximas partidas da equipe canarinho:
