Enquanto a população da Faixa de Gaza vive em extrema pobreza, com uma das menores rendas per capita do mundo, os dirigentes do Hamas, que governa a região, acumulam uma fortuna em bens. A imprensa israelense e global tem divulgado várias reportagens sobre a fortuna adquirida pelos terroristas e o estilo de vida luxuoso dos membros de alto escalão da organização extremista.
Citando um artigo do jornal israelense Globes publicado no domingo 29, o governo de Israel fez uma postagem nesta segunda-feira, 30, revelando o valor líquido de três líderes do Hamas.
“Os líderes do Hamas estão enriquecendo às custas de milhões de palestinos inocentes em Gaza”, escreveu o governo de Israel.
Khaled Meshaal $5 Billion
Moussa Abu Marzook $3 Billion
Ismail Haniyeh $5 MillionHamas leaders are lining their pockets at the expense of millions of innocent Palestinians in Gaza.
(Source MSN/Globes) pic.twitter.com/L4Ajh5kskC
— Israel ישראל 🇮🇱 (@Israel) October 30, 2023
Eleito líder do conselho político do Hamas em 2017, Ismail Haniyeh vive no Catar desde 2019 e possui uma fortuna estimada em US$ 5 bilhões. De acordo com o The Times of Israel, poucas horas após o início do ataque-surpresa do Hamas em Israel, Haniyeh foi visto celebrando a invasão em seu luxuoso escritório em Doha, capital do Catar.
Um dos fundadores do Hamas, Khaled Mashal está atualmente no topo da organização e também reside no Catar. Conhecido investidor em instituições financeiras egípcias, segundo o Globes, Mashal possui uma fortuna estimada em US$ 5 bilhões.
O terceiro bilionário do Hamas mencionado por Israel é Moussa Abu Marzouk, que possui uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões. De acordo com o Globes, Marzouk realizou uma campanha de arrecadação de fundos nos EUA entre muçulmanos ricos nos anos 90 e, ao mesmo tempo, se envolveu em várias operações bancárias. Ele supostamente possui pelo menos dez empresas em funcionamento em países árabes.
O especialista americano em contraterrorismo, Matthew Levitt, disse à Reuters que a maior parte do orçamento do Hamas, mais de US$ 300 milhões, veio de impostos sobre empresas e de países como o Irã e o Catar, ou de instituições de caridade.
Em 2021, o The Jerusalem Post publicou informações indicando que, entre 2000 e 2018, o Hamas controlava cerca de 40 empresas comerciais na Turquia, nos Emirados Árabes Unidos, na Arábia Saudita, na Jordânia, na Argélia e no Sudão.
