segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Desvalorização acumulada do valor do leite pago aos criadores chega a 23,8% em 2023

    Mesmo assim, houve uma desvalorização de 23,8% no decorrer de 2023, em termos reais.

    Comparado a novembro de 2022, a diminuição chega a expressivos 24,5%.

    O comportamento dos valores foi diversificado nas regiões produtoras de leite monitoradas pelo Cepea.

    Em Minas Gerais e Goiás, os montantes permaneceram inalterados.

    No Paraná, houve um aumento inferior a 2%, enquanto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os acréscimos foram superiores a 5%.

    Já em São Paulo e na Bahia, as médias continuaram a cair.

    Até outubro, a desvalorização do leite estava relacionada ao excesso de oferta, devido ao crescimento da produção nacional e das importações em ascensão.

    Entretanto, a coleta de leite pelas indústrias tem desacelerado desde setembro, o que explica a mudança de comportamento dos preços em novembro.

    O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 0,7% de outubro para novembro, com maiores recuos nos estados da Região Sul.

    A limitação na produção de leite se deve à combinação de condições climáticas desfavoráveis para a atividade (seca e calor no Sudeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul) e baixas margens dos pecuaristas.

    Margem dos pecuaristas

    A pesquisa do Cepea indica que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” teve um aumento de 0,6% em novembro, influenciado pelos aumentos nos concentrados, adubos, corretivos e alguns medicamentos.

    Apesar do COE ter apresentado uma redução acumulada no ano, a queda no preço do leite superou a desvalorização dos insumos no mesmo período, resultando numa estimativa de redução expressiva de 69% na margem bruta dos pecuaristas em 2023.

    Nesse cenário, os investimentos na atividade tendem a diminuir, o que contribui para reduzir a oferta.

    Importação de lácteos

    Com a queda no preço do leite, as importações perderam força em setembro, porém, voltaram a crescer em outubro e novembro.

    Dados da Secex mostram que as compras externas de queijos impulsionaram um aumento de 5% nas importações de novembro e que, no total de 2023, o volume adquirido supera em mais de 70% o registrado no ano anterior.

    Mesmo assim, os estoques de lácteos estiveram, de modo geral, mais limitados em novembro – o que ajudou a conter a queda no preço de alguns lácteos e a elevar, mesmo que levemente, as cotações do UHT e da muçarela em São Paulo.

    No entanto, essa ligeira valorização foi insuficiente para garantir rentabilidade aos laticínios, e a tendência de alta não deve se sustentar em dezembro, prejudicada pela diminuição do consumo e pela intensificação da concorrência entre laticínios nacionais e entre os produtos brasileiros e importados.

    A expectativa dos agentes de mercado é que os preços se mantenham estáveis ou subam em dezembro, ainda influenciados pela produção limitada no campo.

    No entanto, a continuidade desse movimento nos próximos meses dependerá da reação do consumo e dos volumes de lácteos importados.

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